Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Eleições 2022

    Big Techs são importantes para conter fake news na eleição, diz especialista

    À CNN Rádio, Arthur Igreja ponderou, no entanto, que as empresas, sozinhas, não são capazes de brecar as notícias falsas

    Amanda Garciada CNN

    A tecnologia é “inegavelmente importantíssima para o processo eleitoral”, segundo a avaliação do especialista em Inovação, Arthur Igreja.

    O Tribunal Superior Eleitoral se reuniu com as chamadas Big Techs – as grandes empresas do setor – para uma ofensiva ainda maior contra a divulgação de fake news no segundo turno.

    A ação também busca evitar incitações à violência e ataques contra o sistema eleitoral.

    “Em outras eleições, a Justiça Eleitoral tinha dificuldades para atuar e entender como se disseminam os conteúdos, eram feitos diagnósticos, mas com pouca atuação”, disse Igreja à CNN Rádio.

    Ele explica que a aproximação entre TSE e empresas de tecnologia é importante “para entender o que poderia ser feito.”

    Entre as medidas, estavam uma ação coordenada, no YouTube, por exemplo, para dar mais projeção a conteúdos oficiais, com indicações confiáveis sobre como o eleitor deveria se comportar.

    “Algoritmos também atuaram para identificar que tipo de conteúdo falso seria removido ou contestado, isso é fundamental, além de vermos o que pode ser melhor no 2º turno”, completou.

    Na avaliação do especialista em tecnologia, o “brasileiro tem como característica confiar muito no círculo de amigos e familiares, e é assim que as notícias falsas se proliferam.”

    Arthur Igreja destaca que, sozinhas, as empresas não conseguem frear as fake news.

    “Reconhecer que existe um volume monumental de conteúdo distorcido é um ponto de partida fundamental, vemos pessoas que buscam confirmação ao invés de informação, de tendências que elas já têm.”

    Por esse motivo, Igreja acredita que a arma mais poderosa contra essa propagação “continua sendo a avaliação de quem está consumindo a informação.”

    “Não se pode transferir 100% da responsabilidade para as empresas”, disse.

    *Com produção de Isabel Campos

     

     

    Tópicos