Presença de Meirelles é simbolicamente importante, diz professor sobre Lula

Em entrevista à CNN nesta terça-feira (20), Rafael Cortez, cientista politico e professor da FGV, avaliou a última pesquisa de intenção de voto divulgada pelo Ipec — na qual Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aparece com 47% e Jair Bolsonaro (PL), 31%.

O professor pontuou que um ponto importante para a campanha do petista é trazer um “fato novo”, pois o ex-presidente tem uma imagem “minimamente consolidada” entre o eleitorado da sua figura política e desempenho enquanto chefe do Executivo.

Assim, ele destacou que uma das saídas encontradas se materializa na criação da “frente ampla”, que seria uma ideia de “acordos entre políticos de lados distintos, mas que, em nome da rejeição do presidente Bolsonaro estariam unidos na reta final” das eleições.

“A presença de Henrique Meirelles nessa frente é simbolicamente importante por conta da agenda econômica. Parte da rejeição do PT e ao ex-presidente Lula tem a ver com o debate econômico, ainda uma memória muito recente do desempenho ao longo do governo Dilma. Isso traz, de alguma maneira, rejeição”, observa Cortez.

O cientista político também disse que o presidente Bolsonaro tem uma “tarefa difícil” frente à rejeição indicada nas pesquisas eleitorais. Assim, o segundo turno seria útil para a campanha de reeleição para tentar diminuir esse índice e reverter em votos.

Debate

As emissoras CNN e SBT, o jornal O Estado de S. Paulo, a revista Veja, o portal Terra e a rádio NovaBrasilFM formaram um pool para realizar o debate entre os candidatos à Presidência da República, que acontecerá no dia 24 de setembro.

O debate será transmitido ao vivo pela CNN na TV e por nossas plataformas digitais.