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    Em NY, Bolsonaro discursa na ONU e se reúne com líderes da Polônia e Equador

    Presidente retorna ao Brasil nesta terça (20), após encontros bilaterais e reunião de Michelle no Consulado-geral

    Jair Bolsonaro, presidente da República
    Jair Bolsonaro, presidente da República Alan Santos/PR

    Rudá Moreirada CNN em Brasília

    O presidente Jair Bolsonaro (PL) tem duas reuniões bilaterais marcadas com líderes de outros países para esta terça-feira (20), depois de fazer o discurso de abertura da 77ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York.

    A fala de Bolsonaro está prevista para ocorrer por volta das 10h (horário local), na abertura do Debate-Geral, e deve durar entre 10 e 15 minutos, como é praxe nos discursos dos chefes de Estado e de Governo, de acordo com o Itamaraty.

    Bolsonaro será o primeiro chefe de Estado a falar, logo após o secretário-Geral da ONU, António Guterres, e do diplomata húngaro Csaba Kőrösi, que presidirá esta edição da Assembleia-Geral e fará o discurso inicial.

    Para depois do discurso, na sede da ONU, estão confirmados, de acordo com o Itamaraty, encontros bilaterais de Jair Bolsonaro com os presidentes da Polônia, Andrzej Duda, e do Equador, Guillermo Lasso.

    Brasil e Polônia vão assinar dois acordos. Um sobre troca e proteção mútua de informações classificadas e outro para eliminação da dupla tributação sobre a renda e a prevenção da evasão fiscal. A reunião com o presidente polonês, no entanto, não aparece na agenda oficial divulgada pela presidência da República.

    E como é tradição, Bolsonaro se reúne com o secretário-Geral da ONU, António Guterres, às 8h40 (horário local), antes do discurso. Nessa conversa, segundo o Itamaraty, o presidente brasileiro deve tratar sobre a participação permanente do Brasil no Conselho de Segurança da ONU. Também podem ser abordados o conflito na Ucrânia e a recuperação da economia no período pós-pandemia.

    Inicialmente, havia a previsão de o presidente brasileiro se reunir com os líderes da Guatemala, Alejandro Giammattei, e da Sérvia, Aleksandar Vučić. No entanto, as reuniões não foram confirmadas “por motivos de agenda”, informou o Itamaraty.

    Ainda segundo o Itamaraty, não há previsão de Bolsonaro se reunir, por exemplo, com o presidente norte-americano, Joe Biden, nem com líderes de outras potências mundiais. A justificativa apresentada pelo Itamaraty é a incompatibilidade de agendas, já que o calendário eleitoral não permite que o presidente brasileiro fique muito tempo fora do país.

    Bolsonaro chegou a Nova York, na noite desta segunda-feira (19), vindo de Londres, na Inglaterra, onde participou do funeral da rainha Elizabeth II. Não há compromissos oficiais previstos para a noite de segunda.

    Michelle Bolsonaro, que acompanha o marido na viagem desde Londres participa da Reunião da Aliança de Cônjuges de Chefes de Estado e Representantes (ALMA), às 13h desta terça (20), no Consulado-Geral do Brasil em Nova York. Não está prevista a participação de Jair Bolsonaro neste evento.

    Ao mesmo tempo, às 13h, Jair Bolsonaro fará uma videoconferência com empresários do setor supermercadista – compromisso que aparece na agenda oficial do Palácio do Planalto, mas não consta na programação do Itamaraty.

    O retorno do presidente e da primeira-dama para Brasília está previsto para a tarde de terça-feira (20), após os compromissos de ambos em Nova York, às 17h (horário local). A previsão de chegada na capital federal será na noite de terça (20) para quarta (21).

    Bolsonaro reassume o exercício da presidência da República assim que o avião presidencial sobrevoar o espaço aéreo brasileiro. Até lá, Rodrigo Pacheco é o presidente do Brasil em exercício.