WhatsApp nativo para Windows promete ser mais rápido que a versão web
Empresa diz que novo aplicativo para computador será mais confiável e otimizado para o sistema operacional; também está sendo desenvolvida versão para Mac
O WhatsApp anunciou que está desenvolvendo versões nativas do aplicativo de mensagens para Windows e Mac, que prometem ser mais “rápidas e confiáveis”. Recentemente, o WhatsApp Web tem sido alvo de críticas dos usuários por lentidão e outros problemas como carregamento de mensagens.
Desde janeiro deste ano, são feitas constantes atualizações na versão para internet do mensageiro. As reclamações ficaram mais frequentes a partir de abril, com a companhia reconhecendo os problemas no carregamento de mensagens e afirmando que estava trabalhando em melhorias.
Segundo o comunicado da empresa, os novos apps serão projetados e otimizados para o sistema operacional do computador. Eles também receberão notificações e mensagens mesmo se o celular não estiver conectado.
É possível baixar o aplicativo para Windows na Microsoft Store. Após o download, basta seguir o processo normal para conexão, como era feito na versão web — “mais opções”, nos aparelhos Android, ou “configurações”, nos aparelhos iPhone > aparelhos conectados > ler o código QR.
A companhia informou que o app nativo para sistemas Mac ainda está em fase de desenvolvimento.
Outras novidades
O WhatsApp divulgou recentemente que dois novos recursos serão lançados ainda no mês de agosto para todos os usuários: será possível escolher quem vê a indicação de que você está “online” e sair de grupos sem notificar todo mundo (o famoso “fulano saiu do grupo”).
Também está sendo desenvolvida uma ferramenta para bloquear a captura de tela em mensagens de visualização única. Não há previsão para disponibilização desse recurso.
Além disso, haverá as “pequenas comunidades”, ferramenta que tem como objetivo unir e organizar pessoas em torno de um lugar ou interesse comum.
A grande diferença dos grupos já existentes é que as comunidades unirão vários deles num mesmo espaço. A empresa se comprometeu a disponibilizar esses “megagrupos” no Brasil apenas após as eleições 2022.
*com informações de Ingrid Oliveira, da CNN