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    Fiocruz aponta menor patamar de síndrome respiratória desde início da pandemia

    Por outro lado, pesquisa destaca que casos têm aumentado entre crianças de 0 a 11 anos, principalmente no Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-Oeste

    Rafaela Cascardoda CNN , no Rio de Janeiro

    O novo Boletim InfoGripe, divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quarta-feira (17), apontou que o Brasil está no patamar mais baixo de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) desde o início da pandemia de Covid-19. A análise é referente ao período entre os dias 7 e 13 de agosto.

    O estudo mostra que entre os casos de SRAG, o vírus Sars-CoV-2, da Covid-19, mantém-se predominante, especialmente na população adulta. Ele é também o que mais provoca mortes: 96,5% dos óbitos por SRAG ocorreram por causa da Covid-19; 0,7% foram em decorrência da influenza A; 0,2%, da influenza B, e 0,2% do vírus sincicial.

    Dos 26 estados e o Distrito Federal, apenas Roraima apresenta sinal de crescimento na tendência de longo prazo. Enquanto Acre e Amapá apresentam estabilidade. As outras regiões mostram queda na tendência de longo prazo.

    Em relação às capitais, a pesquisa apontou que três das 27 apresentam indícios de crescimento na tendência de longo prazo: Belém, Boa Vista e Vitória. Nas demais há predomínio de queda, com nove capitais apresentando estabilidade nesse indicador.

    Das 27 capitais, Cuiabá, Palmas e São Luís foram as que mais conseguiram recuar os índices de Covid-19 no período analisado.

    Por outro lado, o levantamento destaca que, apesar do sinal geral de queda ou estabilização, o aumento recente na faixa etária de 0 a 11 anos em diversos estados do Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-Oeste chama a atenção.

    “Em termos proporcionais, esse crescimento é ainda mais expressivo na faixa de 5 a 11 anos de idade. Por ser restrito às últimas semanas, ainda não é possível identificar com clareza o vírus responsável por esse aumento, embora o Sars-CoV-2 continue sendo predominante em todas as faixas etárias”, explica o pesquisador Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

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