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    No Twitter, Bolsonaro nega almoço com Guilherme de Pádua em MG

    Presidente nega boatos de que teria almoçado com assassino de Daniella Perez e pede respeito à mãe da vítima

    Marcello SapioManoela Carluccida CNN

    O presidente Jair Bolsonaro (PL) negou boatos sobre ter estado em almoço com o pastor Guilherme de Pádua, assassino confesso da atriz Daniella Perez, no último fim de semana, em Belo Horizonte.

    Os rumores do encontro surgiram após a divulgação de uma foto da atual mulher de Guilherme, Juliana Lacerda, junto à primeira-dama, Michelle Bolsonaro. Em seu Instagram, Juliana Lacerda confirma que houve a foto, mas diz que a primeira-dama não sabia quem ela era ao ser fotografada.

    Na manhã do último domingo (7), Bolsonaro e Michelle participaram do culto na Igreja Batista da Lagoinha. A primeira-dama discursou no local. A igreja acolheu Guilherme de Pádua em 1999, quando ele deixou a prisão após ter sido julgado e condenado pelo homicídio da atriz.

    No Twitter, Bolsonaro afirmou que estava em São Paulo na ocasião.

    “Sequer participei do almoço em Belo Horizonte. A mesma imprensa já havia divulgado que eu estava em uma churrascaria de SP na mesma data e hora. Quem propagou a mentira, já sabia da verdade, mas não se preocupou com a dor que poderia causar até à família de Daniella Perez”, disse o presidente.

    Ele ainda pediu respeito, por parte da imprensa, à família da vítima.

    “Aos que embarcaram nesse verdadeiro vale-tudo, podem bater em mim à vontade, só peço que tenham respeito pelo menos por aquelas pessoas que não podem se defender e que deveriam ser preservadas. O sofrimento dos familiares e amigos diante de uma perda não basta para vocês?”, concluiu.

    Entenda o caso Daniella Perez

    A atriz Daniella Perez, filha da autora de novelas Glória Perez, foi assassinada em 1992 a facadas no Rio de Janeiro. Após investigações preliminares, chegaram à suspeita de que Guilherme de Pádua, seu então colega de trabalho, fosse o assassino.

    Ele confessou ter matado a atriz e contou com a ajuda de sua então esposa, Paula Nogueira Thomaz. Guilherme foi condenado a 19 anos de prisão mas foi solto em 1999 após cumprir um terço da pena.

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