Carta da USP teve adesão de mais de 8.000 policiais e quase 2.000 militares, segundo organizadores
Documento foi lido publicamente na manhã desta quinta-feira (11) em São Paulo
Os organizadores do manifesto favorável à democracia organizado pela Faculdade de Direito da USP (Universidade de São Paulo) afirmam que a carta pública teve a adesão de mais de 8.000 policiais civis e militares e de quase 1.900 militares.
O documento da USP teve a adesão de professores, alunos, ex-ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), banqueiros, candidatos à Presidência e membros da sociedade civil. O texto foi revelado em primeira mão pelo analista da CNN Caio Junqueira.
A leitura do documento, na manhã desta quinta-feira (11) em São Paulo, será repetida durante todo o dia, em diversos atos pelo país. A carta teve mais de um milhão assinaturas de diferentes segmentos da sociedade.
Ao reunir diversas entidades e movimentos, os organizadores do evento buscam trazer caráter representativo e suprapartidário. A cerimônia, prevista para 1.400 convidados no histórico prédio do Largo São Francisco, conta com um palco montado pelas diretoras e dramaturgas Bia Lessa e Daniela Thomas. Além da leitura dos dois manifestos, oradores se revezaram em discursos.
Entre os presidenciáveis que assinaram o documento estão Ciro Gomes (PDT), Felipe d’Avila (Novo), José Maria Eymael (Democracia Cristã), Leonardo Péricles (Unidade Popular), Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Simone Tebet (MDB), Sofia Manzano (PCB) e Soraya Thronicke (União Brasil).
Os candidatos Jair Bolsonaro (PL), Pablo Marçal (Pros), Roberto Jefferson (PTB) e Vera Lúcia (PSTU) não aderiram à iniciativa.
Na quarta-feira (10), os organizadores divulgaram um vídeo com artistas como Fernanda Montenegro, Anitta, Daniela Mercury e Caetano Veloso, em que eles leem a carta. O objetivo da iniciativa era angariar mais apoio para atingir a marca de um milhão de assinaturas. A lista de assinaturas tem 1.026.352 assinaturas.
