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    Thais Herédia
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    Thais Herédia

    Passou pelos principais canais de jornalismo do país. Foi assessora de imprensa do Banco Central e do Grupo Carrefour. Eleita em 2023 a Jornalista Mais Admirada na categoria Economia do Jornalistas & Cia.

    William Waack

    Análise: Trump dá início à sua guerra política e econômica

    Tarifas e relação na guerra da Ucrânia mostram que Donald Trump não é o negociador que todos acreditavam que fosse

    O presidente Donald Trump declarou guerra econômica e política contra os maiores aliados dos Estados Unidos. México e Canadá não foram o primeiro alvo, mas sim a confiança compartilhada de valores e regras durante décadas.

    A Europa aguarda o anúncio dos planos de Trump para o continente, sabendo que ele será tão irracional quanto aqueles já aplicados aos vizinhos da América. Os mercados devolveram os ganhos do Trump Trade acumulados desde a eleição em novembro. Eles, os mercados, achavam que o segundo governo de Trump seria mais radical, sim, mas apenas na forma de negociação, não na prática.

    A realidade se impôs. O mito de que Trump é um exímio negociador está murchando diante de duas constatações. A primeira: ele está com a arma na mesa, intimidando abertamente quem está do outro lado; a segunda: o custo da estratégia do presidente, se é que podemos chamar assim, pode ser maior para os próprios americanos.

    Justin Trudeau, ao anunciar a retaliação do Canadá, se dirigiu diretamente ao Trump: “Você pode ser um cara esperto, mas o que está fazendo é burro”. Acuado depois da humilhação no salão oval e da suspensão da ajuda militar americana, o presidente Volodymyr Zelensky recuou, e um acordo sobre os minerais da Ucrânia pode ser assinado nas próximas horas.

    Não se sabe ainda sob que garantia de segurança contra Rússia, Zelensky vai acabar dizendo a Trump: “Me desculpe por tudo, mas obrigada por nada”.

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