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    O Oscar deste ano foi um lembrete da importância dos filmes independentes

    No foi a noite energética que edições passadas do Oscar entregaram, mas há algo a ser dito sobre essa edição

    Lisa Respers Franceda CNN

    “Anora” é oficialmente o pequeno filme que poderia, e conseguiu.

    O filme sobre uma trabalhadora do sexo e seu romance com o filho de um oligarca russo levou cinco troféus na noite de domingo, incluindo o de melhor filme.

    Sean Baker, que escreveu, editou e dirigiu o filme, é agora a segunda pessoa a ganhar quatro Oscars em uma noite, com o primeiro sendo Walt Disney.

    A atriz principal de “Anora”, Mikey Madison, conquistou o Oscar de melhor atriz em uma espécie de surpresa, já que a estrela de “The Substance”, Demi Moore, foi amplamente considerada a favorita após dominar o circuito de premiações do ano.

    Moore conquistou todos os principais prêmios de atuação, exceto o BAFTA, que foi para Madison no último mês.

    Foi uma das poucas surpresas da noite, incluindo o quão adequado o apresentador Conan O’Brien parecia em sua função, bem como a falta de discursos políticos no início do segundo mandato do presidente Donald Trump.

    As exceções a essa tendência se destacaram, como a equipe de cineastas israelense e palestina por trás do documentário vencedor do Oscar “No Other Land” transmitiu uma mensagem direta e unificada. A apresentadora Darryl Hannah expressou seu apoio à Ucrânia, devastada pela guerra.

    Outros vencedores levantaram pautas como a união da família, o amor pelo cinema e como aqueles que sobreviveram aos incêndios florestais de Los Angeles se uniram para reconstruir.

    Hollywood não é nada se não uma pequena versão do mundo real, e a noite de domingo nos lembrou que ainda há humor, beleza e arte a serem celebrados, mesmo nos momentos mais difíceis.

    Do tributo de abertura a Los Angeles, a apresentação de Ariana Grande e Cynthia Erivo, até o pessoal de “Anora” subindo ao palco em alegria, não foi a noite energética que alguns Oscars passados foram, mas há algo a ser dito sobre essa edição.

    Sem mencionar a nostalgia de ter as estrelas de “When Harry Met Sally”, Meg Ryan e Billy Crystal apresentando o prêmio de Melhor Filme, ao final da noite. Eles pareciam tão felizes de estar lá quanto o público que os aplaudiu subindo ao palco.

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