Aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reconhecem que uma reforma ministerial mais robusta ficou para depois do carnaval. Há, no entanto, uma expectativa de que um nome possa sair antes: o de Gleisi Hoffmann (PT-PR), atual presidente do PT, na Secretaria-Geral da presidência.

Gleisi é dada como certa na vaga que hoje é ocupada por Márcio Macedo (PT-SE). O nome do ministro é ventilado para assumir o lugar de Rodrigo Agostinho (PSB-SP), no Ibama.

Se cogita que a deputada fique no cargo até o final do governo, o que a impediria tentar disputar as eleições em 2026. Para participar do pleito, ministros terão que sair dos cargos meses antes do processo eleitoral.

Outro que poderia entrar no mesmo cenário seria o ministro Alexandre Padilha, hoje na Secretaria de Relações Institucionais (SRI). Uma possibilidade seria ir para o Ministério da Saúde. Na avaliação de petistas ouvidos pela CNN, isso seria cair para cima.

No Congresso, há muitas queixas sobre a articulação do governo e recados do Centrão de que um nome do grupo na função poderia ajudar. Outra opção seria uma troca na liderança do governo na Câmara dos Deputados.

Petistas veem as mudanças que precisam ser feitas como um “jogo de tetris”, em que as peças precisam encaixar e nas cores certas. Se uma cor muda, a composição partidária também muda.

Na bolsa de apostas, a chance do ex-presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL) se tornar ministro diminuiu bastante. O próprio Lira nega que tenha sigo convidado.

Um desfecho sobre o ex-presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), ainda é considerado indefinido. O senador saiu de férias e deixou o cenário em aberto. Pessoas próximas, no entanto, acreditam que a vaga para ele não deveria ser o Ministério do Desenvolvimento, Indústri