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    Mulheres são mais suscetíveis ao melasma; saiba por que e como prevenir

    A condição diz respeito à hiperpigmentação crônica da pele, caracterizada por manchas irregulares

    Caroline Ferreirada CNN

    No verão, marcado pelas altas temperaturas, o diagnóstico de melasma volta ao centro da discussão, especialmente por exigir cuidados redobrados com a pele.

    À CNNLucas Miranda, médico dermatologista e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, explica que a condição é uma hiperpigmentação crônica da pele, caracterizada por manchas acastanhadas irregulares, geralmente simétricas e que aparecem principalmente no rosto.

    Sendo influenciado por fatores genéticos, hormonais e ambientais, o melasma afeta a epiderme e a derme, sendo potencializado também pela grande exposição à radiação ultravioleta (UV) e à luz visível, inflamação cutânea e outros aspectos do meio ambiente, como a poluição.

    “O melasma ocorre devido a um estímulo excessivo dos melanócitos (células responsáveis pela produção de melanina), levando ao depósito irregular do pigmento na pele. Esse estímulo pode ser desencadeado por hormônios (estrógeno e progesterona), exposição solar, calor e estresse oxidativo”, comenta o profissional.

    Melasma é mais comum em mulheres

    Embora possa afetar homens, o melasma é mais comum em mulheres, alcançando, inclusive, 35% de brasileiras em idade reprodutiva. “Isso ocorre devido à influência hormonal, que estimulam a produção de melanina. A gravidez e o uso de contraceptivos orais são fatores de risco adicionais”, garante Lucas.

    Ainda que não apresente cura definitiva, a dermatologista Ana Carolina Sumam, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, conta que existem diversas abordagens para o seu controle.

    Cremes despigmentantes contendo ingredientes como hidroquinona, ácido glicólico, ácido kójico e ácido tranexâmico podem ser eficazes no clareamento das manchas. Procedimentos como peelings químicos e laser também são opções, mas devem ser indicados e acompanhados por um dermatologista”, alerta.

    Lucas ainda acrescenta que a condição exige um tratamento com abordagem combinada. “A fotoproteção rigorosa é fundamental, com o uso diário de protetor solar de amplo espectro, incluindo proteção contra luz visível, além de barreiras físicas, como chapéus e óculos”, comenta.

    “Em alguns casos, o uso de medicações orais pode ser indicado para auxiliar no controle da pigmentação. O acompanhamento dermatológico é essencial para definir a melhor estratégia terapêutica e minimizar recorrências”, adiciona.

    A melhor forma de proteção, conforme apontam os profissionais, envolve fotoproteção intensa, com filtros solares, barreiras físicas (chapéus e óculos) e uso de antioxidantes tópicos (como a vitamina C). Também é necessário evitar exposição prolongada ao sol e calor excessivo.

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