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    Palestinos em Gaza lutam contra escassez de água após retorno para o norte

    Maioria dos poços hídricos foram destruídos no território no período de guerra

    Mahmoud IssaFadi ShanaReim Nahabooda Reuters

    Palestinos retornaram ao campo de refugiados de Jabalia, no norte da Faixa de Gaza, em meio a fortes ventos e chuvas, e encontraram uma grave escassez de água devido à destruição da maioria dos poços durante a guerra.

    Pessoas foram vistas fazendo fila com galões, depois de caminhar longas distâncias, para obter água de um dos cinco poços subterrâneos restantes.

    Antes de 7 de outubro de 2023, havia 30 poços grandes, com capacidade para produzir 100 metros cúbicos de água por hora.

    Durante a guerra, cerca de 25 poços foram destruídos, deixando apenas cinco operacionais, relatou um engenheiro de água do distrito à Reuters.

    Muitos palestinos recorreram à escavação de poços submersos improvisados, necessários para água potável e higiene pessoal, em meio a faixas de edifícios destruídos e escombros.

    “Costumávamos tomar banho duas vezes por dia, agora esse menino toma banho uma vez por semana, se tiver sorte. A situação é difícil, muito difícil. As crianças não podem tomar banho. A falta de banho também resulta em doenças, insetos e grandes problemas”, relata Al-Kurdi, pai de 8 crianças.

    No entanto, escavar poços pode causar danos na reserva de água subterrânea devido à escassez de chuvas, grande retirada do reservatório de água e problemas à saúde e ao meio ambiente.

    Uma atualização do escritório humanitário da ONU em janeiro mostrou que menos de um quarto do suprimento de água pré-guerra está disponível para os palestinos.

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