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    Fugitivo da Papuda morto em confronto escapou após serrar grades de cela

    Argemiro Antônio da Silva tinha 62 anos e estava foragido desde os primeiros dias de janeiro; ele foi condenado a mais de 135 anos de prisão

    Felipe Souzada CNN , em São Paulo

    Argemiro Antônio da Silva, de 62 anos, que estava foragido desde os primeiros dias de janeiro após conseguir fugir da penitenciária da Papuda, no Distrito Federal, foi encontrado e morto em confronto com a polícia nesta semana.

    Considerado como um dos maiores ladrões de banco do Brasil, ele conseguiu escapar da penitenciária após serrar as grades da cela. Argemiro havia sido condenado a mais de 135 anos de prisão.

    A fuga do criminoso apenas foi constatada por volta das 7h do dia 3 de janeiro, durante conferência de rotina realizada por funcionários.

    Após a constatação da fuga, barreiras policiais foram montadas em pontos estratégicos e helicópteros sobrevoaram áreas rurais e urbanas do DF na tentativa de localizá-lo.

    Argemiro tinha mais de 120 processos, entre eles de latrocínio, roubo, extorsão, extorsão mediante sequestro, porte ilegal de arma de fogo e associação criminosa, sendo classificado como nível 4 de periculosidade, o mais alto no sistema prisional.

    Após 31 dias de buscas dos órgãos de segurança e do acionamento da Interpol para inclusão dele na lista de procurados internacionais, o fugitivo foi morto após confronto com a Polícia Militar de Goiás na tarde de segunda-feira (3) em Águas Lindas (GO).

    Criminoso nível máximo de periculosidade

    Classificado como nível 4 de periculosidade, o mais alto no sistema prisional, ele foi responsabilizado por um roubo milionário a banco em Goiás, onde cerca de R$ 1,3 milhão foram levados.

    Mesmo com o alto grau de periculosidadeArgemiro estava em um bloco para idosos no Centro de Internamento e Reeducação (CIR) da Papuda. Para fugir, ele serrou as grades da cela e escapou, dando início a uma operação de busca com barreiras policiais e helicópteros.

    A Secretaria de Administração Penitenciária do DF abriu investigação para apurar as circunstâncias da fuga e a possibilidade de facilitação.

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