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    Sempre tive sonho de governar Minas Gerais, diz Pacheco

    No entanto, presidente do Senado disse que foco neste sábado (1º) é concluir a passagem pelo comando da Casa

    Lucas SchroederEmilly Behnkeda CNN , São Paulo e Brasília

    O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou neste sábado (1º) que sempre teve o sonho de governar Minas Gerais, mas que o momento é de concluir o ciclo à frente da Casa Alta do Congresso.

    “Quem diz que está na política e não tem o sonho de governar o seu próprio estado, não está falando a verdade. Óbvio que isso é o desejo de qualquer político e, evidentemente, é um sonho que eu sempre tive de ser o governador do meu estado”, disse Pacheco em entrevista a jornalistas.

    “Mas, se isso se concretizará ou não, depende de muitas variáveis. E repito: o momento hoje não é dessa reflexão. Preciso concluir meu ciclo de quatro anos na Presidência do Senado e faremos, na sequência, uma avaliação sobre o futuro”, ponderou.

    Em seguida, o presidente do Senado declarou estar “muito honrado” de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ter dito, na quinta-feira (30), que deseja ver Pacheco no governo de Minas Gerais. Como a CNN mostrou, o atual presidente do Senado também deixará o cargo cotado para assumir um ministério na reforma em análise pelo Planalto.

    “Fico muito honrado de um presidente da República, como o presidente Lula, que é um grande político, um ser humano extraordinário, poder ter este desejo, esta vontade, mais do que isso, externar a vocês da imprensa da forma como fez. Isso é motivo de muita alegria e de muita honra para mim. Recebo essa mensagem do presidente Lula com sentimento profundo de honra e responsabilidade”, finalizou Pacheco.

    Foi a última fala de Pacheco à imprensa como presidente da Casa. Ele deixará o cargo nesta manhã após a eleição da nova Mesa Diretora. O favorito para assumir a presidência é Davi Alcolumbre (União-AP), que tem o apoio de Pacheco e de quase todas as bancadas.

    Também concorrem ao cargo os senadores Eduardo Girão (Novo-CE), Marcos Pontes (PL-SP), Marcos do Val (Podemos-ES) e Soraya Thronicke (Podemos-MS).

    Pacheco deixa a presidência do Senado após quatro anos. Chegou ao cargo com o apoio de Alcolumbre e se aproximou de Lula nos últimos anos. Na entrevista, desta manhã Pacheco fez agradecimentos aos senadores, servidores, líderes e aos demais Poderes. Resumiu seu mandato em uma palavra: “democracia”.

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