Ministério mapeia crianças e adolescentes do voo de deportados
Pasta busca encontrar informações sobre os atuais endereços e se as famílias que voltaram ainda têm algum parente com menos de 18 anos nos Estados Unidos
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O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) mapeia a situação de crianças e adolescentes que chegaram ao Brasil deportados dos Estados Unidos, no último sábado (25).
A Pasta busca encontrar informações sobre os atuais endereços e se as famílias que voltaram ainda têm algum parente com menos de 18 anos nos Estados Unidos.
No conjunto de ações para as crianças, o Ministério enviou um pedido de informações à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (SEDESE) de Minas Gerais.
De acordo com o documento obtido pela CNN, assinado pela Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, o governo federal também solicitou os “nomes completos, data de nascimento, número de seus documentos, as suas cidades de origem nos Estados Unidos e de destino no Brasil, com os respectivos endereços”.
O Ministério ainda questiona se o governo estadual tem algum plano para os repatriados, inclusive “restituir os direitos dessas crianças e adolescentes”.
O governo brasileiro passou a articular uma resposta para a situação dos imigrantes deportados pelos Estados Unidos, depois de denúncias envolvendo maus-tratos no último voo.
Na escala em Manaus (AM), houve tumulto e a Polícia Federal (PF) atendeu os brasileiros que, mesmo em território nacional, estavam algemados e acorrentados.
A PF abriu uma apuração preliminar para averiguar as denúncias dos brasileiros.
A Força Aérea Brasileira (FAB) enviou uma aeronave para repatriar os brasileiros até o destino final, o Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins (MG).
A ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania, Macaé Evaristo, recebeu pessoalmente os brasileiros em Minas Gerais. Ainda no avião, ela pediu prioridade de desembarque para as famílias com crianças.