“Não há letalidade que justifique câmera corporal”, diz secretário de Nunes
Secretário Municipal de Segurança Urbana da capital, Orlando Morando, afirmou que a Guarda Civil Municipal é eficaz e que não é a que se mostrou com "alta letalidade"
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O Secretário Municipal de Segurança Urbana da cidade de São Paulo, Orlando Morando, disse ser contra o uso de câmeras corporais por parte dos agentes da Guarda Civil Metropolitana (GCM) da capital paulista, nesta terça-feira (21).
“Não há letalidade que justifique câmeras corporais”, disse em conversa com jornalistas após a formatura de 500 novos agentes da GCM.
“Considero uma polêmica desnecessária”, complementou.
No fim do ano passado, o Supremo Tribunal Federal determinou o uso obrigatório dos equipamentos por parte de policiais militares do Estado que atuam na capital paulista.
A determinação veio em meio à uma escalada nos casos de violência policial em São Paulo.
Quando questionado sobre essa questão, Morando disse que o Supremo deixou “claro” que a determinação é apenas para os policiais militares e não envolve agentes de outras esferas.
De acordo com ele, não é a GCM “que se mostrou com alta letalidade”.
Essa não é a primeira vez que Morando se coloca contra o uso do equipamento.
Mais cedo, nesta terça-feira (21), o Grupo de Atuação Especial de Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (GAESP) expediu um ofício, pedindo que o secretário esclareça, ao Ministério Público de São Paulo, o teor das declarações feitas anteriormente sobre o tema.