Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Julliana Lopes
    Blog

    Julliana Lopes

    Foi repórter no SBT e na CNN em Brasília. Agora em SP, Julliana trouxe na bagagem vasta experiência em coberturas no Congresso e no governo federal

    A aliados, Bolsonaro destaca menção de Trump a presos do 6/1 como reféns

    Para grupo bolsonarista, medidas de perdão adotadas nos Estados Unidos podem ajudar oposição a defender anistia para presos no 8 de janeiro

    Dentre os vários discursos feitos por Donald Trump em Washington DC nessa segunda-feira (20), um em especial chamou a atenção de Jair Bolsonaro (PL).

    Ao falar para convidados, após a cerimônia de posse, o chefe de Estado americano se referiu aos invasores do Capitólio como “reféns”.

    “Vocês vão ver muitas ações a respeito dos reféns de 6 de janeiro”, disse Trump durante o evento.

    Assim que a frase foi dita, no Brasil, o ex-mandatário reagiu positivamente. E aos aliados políticos — com quem acompanhava a cerimônia pela TV, em um gabinete do PL em Brasília —destacou a fala como “uma das mais importantes do dia”.

    Nos últimos meses, por mais de uma vez, Bolsonaro reforçou aos correligionários a necessidade de se reavivar, no Congresso Nacional, a defesa do projeto de lei da Anistia.

    Deixada em banho-maria pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), a proposta prevê perdão aos investigados por financiar, instigar e invadir às sedes dos poderes no 8 de janeiro de 2023.

    O texto perdeu ainda mais força com o avançar das investigações sobre a trama golpista de 2022. E foi fragilizado pelo atentado a bombas contra o Supremo Tribunal Federal em novembro do ano passado.

    Nas palavras de uma liderança política, “na Câmara, ninguém mais quer mexer nesse vespeiro”. Mas a proposta ainda lidera a lista de prioridades da oposição para 2025.

    Nesta segunda-feira, o anúncio da benevolência de Trump com invasores americanos foi comemorado por bolsonaristas. Na visão do grupo, esse foi um aceno necessário ao parlamento brasileiro e um incentivo para o discurso que deve ser retomado pela oposição a partir de fevereiro.

    Tópicos