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    Blinken: Envolvimento da equipe de Trump foi “importante” para cessar-fogo

    Diplomata pontuou que não é relevante "quem leva o crédito" pelo acordo final

    Michael Conteda CNN

    Durante a última coletiva de imprensa no Departamento de Estado, o secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, declarou que a nova administração de Donald Trump apoia o acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas.

    “Deixando bem claro para todos os envolvidos que o novo governo apoiou, endossou e levará adiante as responsabilidades sob o acordo. Isto foi algo importante a ser feito”, disse Blinken, que elogiou em particular o novo enviado especial do presidente eleito Donald Trump para o Oriente Médio, Steve Witkoff, pelo trabalho com o governo Biden nas negociações.

    Blinken defendeu a decisão de Joe Biden de envolver o governo Trump nas conversas finais antes do novo governo assumir o cargo.

    “Praticamente tudo o que precisa ser implementado agora será implementado sob o governo Trump, e foi muito importante para as partes saberem que o governo Trump apoiou o acordo que negociamos e que o presidente Biden apresentou”, destacou Blinken.

    Blinken ainda pontuou que não é importante “quem leva o crédito” pelo acordo final.

    “O importante é obter o resultado, e foi exatamente isso que obtivemos”, afirmou o secrétario de Estado.

    O gabinete do governo de Israel deve se reunir nesta sexta-feira (17) para votar o acordo de cessar-fogo e libertação de reféns para a Faixa de Gaza, segundo uma autoridade israelense.

    A reunião acontecerá um dia depois do que estava inicialmente prevista para acontecer, depois que o gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirmou que obstáculos de última hora ainda estavam sendo resolvidos nas negociações em Doha.

    Nesta quinta (16), após o adiamento da reunião em Israel, uma autoridade do Hamas afirmou que o grupo está comprometido com o acordo de cessar-fogo anunciado pelos mediadores.

    Entenda o conflito na Faixa de Gaza

    Israel realiza intensos ataques aéreos na Faixa de Gaza desde 2023, após o Hamas ter invadido o país e matado 1.200 pessoas, segundo contagens israelenses. Além disso, o grupo mantém dezenas de reféns.

    O Hamas não reconhece Israel como um Estado e reivindica o território israelense para a Palestina.

    O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu diversas vezes destruir as capacidades militares do Hamas e recuperar as pessoas detidas em Gaza.

    Além da ofensiva aérea, o Exército de Israel faz incursões terrestres no território palestino. Isso fez com que grande parte da população de Gaza fosse deslocada.

    A ONU e diversas instituições humanitárias alertaram para uma situação humanitária catastrófica na Faixa de Gaza, com falta de alimentos, medicamentos e disseminação de doenças.

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