Karol Conká sobre BBB: “Sou grata pelo hate que sofri”
Ao Na Palma da Mari, a cantora revelou que não gosta de ver vídeos de sua participação, mas que hoje consegue entender suas atitudes da época
Karol Conká deixou o BBB 21 com o maior índice de rejeição da história do programa. Desde então, passou por um processo de autoconhecimento e reconstrução de sua carreira, incluindo a série “A Vida Depois do Tombo”, que documenta seus dias após o reality show e conta sua história desde a infância.
Ao Na Palma da Mari, Karol disse que o documentário ia acontecer com ela ou sem, então decidiu topar e encarar toda a verdade, por mais que eles tenham “”erguido o seu tapete e revirado tudo aquilo que estava guardado e acumulado há anos.
“Eu tive que lidar com aquelas dores. Falar sobre meu pai, sobre os problemas que enfrentei no colégio, e entender de onde surgiu essa persona tão reativa. Com o tempo, fui aprendendo que, muitas vezes, quanto maior a crueldade, maior é o trauma e a fragilidade da pessoa”, afirma.
A artista disse que, na época, começou a fazer terapia. Falou com psiquiatras, psicólogos, fez análise, tudo ao mesmo tempo. Além disso, recebeu amor e apoio de amigos e da família.
“Hoje, consigo assistir às cenas sem que elas me causem crises de ansiedade. Mas, por um bom tempo, isso foi bem difícil para mim”, assume.
Hoje, se sente mais estoica, sábia, e até mesmo grata pelo que viveu.
“Até pelo hate que eu sofri eu sou grata”, confessa. “Se não fosse isso… Eles meio que me ajudaram a estudar a fragilidade das pessoas”.
Ela diz que o hater deseja sempre o pior, ao mesmo tempo que exige o melhor da pessoa que está atacando – algo que eles mesmos não têm dentro de si.
“Eu não vou fazer parte dessa roda. Eu não desejo que vocês morram. Desejo que vocês vivam e tenham a mesma chance de reflexão que eu tive. Porque é muito libertador. Você não consegue nem sentir raiva depois que entende por que estamos aqui, sabe?”, declarou.
Na Palma da Mari
Karol Conká também falou sobre a criação que dá a seu filho, Jorge, de 19 anos, para que ele não seja um “boy lixo” que maltrata mulheres, e sim alguém que entenda melhor o que elas enfrentam em um mundo misógino. O programa vai ao ar toda quinta-feira, às 20h, no YouTube de CNN Pop e nas plataformas de áudio. Confira: