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    Tainá Falcão
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    Tainá Falcão

    Jornalista, poetisa, mulher nordestina, radicada em Brasília com passagem por SP. Curiosa. Bicho de TV. Informa sobre os bastidores do poder

    Lula comunica Paulo Pimenta sobre demissão da Secom

    Sidônio Palmeira deve assumir pasta ainda nesta semana; marqueteiro foi responsável pela campanha de Lula em 2022

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comunicou pessoalmente a saída de Paulo Pimenta do comando da Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom). Os dois se reuniram na manhã desta terça-feira (7), no Palácio do Planalto. A pasta será assumida por Sidônio Palmeira. O marqueteiro foi responsável pela campanha de Lula em 2022.

    O último ato do ministro à frente da pasta será a participação nas atividades em alusão aos dois anos dos ataques às sedes dos Três Poderes, nesta quarta-feira (8).

    Após isso, Pimenta, que é deputado federal licenciado, deve sair de férias. A posse de Sidônio Palmeira deve ocorrer na segunda-feira (13).

    A troca na Secom já vinha sendo arquitetada há semanas. Antes de ser hospitalizado, em novembro, Lula se encontrou com Sidônio Palmeira e pediu que o marqueteiro estivesse “mais próximo” do governo.

    Segundo apuração da CNN, uma das condições para Sidônio aceitar o convite foi a garantia de autonomia no cargo.

    Nos últimos meses, o marqueteiro tem sido consultado pelo presidente.

    Ele participou, por exemplo, da estratégia para anunciar o corte de gastos públicos e sugeriu que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, liderasse o anúncio e fizesse pronunciamento em rede nacional, em vez de Lula.

    O futuro de Paulo Pimenta, que deixa a pasta, ainda não está definido. Ele deve ser realocado para outro ministério, como a Secretaria-Geral da Presidência, ou retornar ao mandato na Câmara.

    Primeira opção

    Em 2022, Sidônio foi a primeira opção de Lula para o comando da pasta. Uma sondagem foi feita logo após a eleição presidencial, mas, diante de expectativas frustradas, o presidente optou por indicar Pimenta.

    A substituição no Planalto é a primeira etapa de uma reforma ministerial planejada pelo governo.

    Após a eleição da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, em fevereiro, Lula deve fazer mudanças na Esplanada para equilibrar a relação com o Congresso.

    O objetivo é contemplar partidos que apoiaram pautas de interesse do governo, mas que têm menor espaço no primeiro escalão, e ajustar a posição de legendas que ocupam ministérios, mas não demonstraram o mesmo compromisso nas votações do Legislativo.

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