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    Tainá Falcão
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    Tainá Falcão

    Jornalista, poetisa, mulher nordestina, radicada em Brasília com passagem por SP. Curiosa. Bicho de TV. Informa sobre os bastidores do poder

    Após reunião com Lula, comando da Marinha avalia vídeo sobre privilégios como “inoportuno”

    Gravação divulgada no Dia do Marinheiro, em dezembro, irritou o presidente pelo timing

    O comandante da Marinha, Marcos Olsen, disse à CNN nesta segunda-feira (6) que o vídeo produzido com ironias sobre supostos privilégios de militares foi “inoportuno”. A declaração acontece três dias após Olsen se reunir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e como ministro da Defesa, José Múcio Monteiro.

    A gravação — divulgada no Dia do Marinheiro, em dezembro — irritou o presidente pelo timing. Àquela altura, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, atuava para incluir no corte de gastos mudanças nas regras de aposentadoria dos militares.

    “Nesse sentido, admiti que o vídeo mostrou-se inoportuno, particularmente em razão do almoço ocorrido à véspera do lançamento oficial da Campanha alusiva ao 13 de dezembro, Dia do Marinheiro. Mas que não é próprio se falar em falta de lealdade ao PR, Comandante Supremo das Forças Armadas – Timoneiro da Marinha do Brasil”, disse.

    Marcos Olsen negou, no entanto, que o vídeo tinha como objetivo criticar o conjunto de medidas para o corte de gasto. Segundo ele, a mensagem eta destinada ao público interno, especialmente, aos militares da ativa.

    “Lamento que tenha tomado essa interpretação, por alguns”, complementou.

    Olsen afirma que a Marinha é motivada basicamente por “demonstrações de gratidão”. Logo, considera “justo” manifestar reconhecimento por uma rotina de “sacrifícios”. Apesar das ponderações, o comandante considera o assunto “encerrado”.

    Corte de gastos

    O projeto de lei que altera regras para a aposentadoria de militares deve votado neste ano, apesar de ter sido entregue aos deputados em 2024.

    A proposta estabelece que os militares só poderão passar para a reserva remunerada com a idade mínima de 55 anos de idade, além de 35 anos de serviço. A nova regra estabelece um período de transição de sete anos para adequação.

    Apesar das ressalvas sobre os vídeos, sem mencionar o PL, Olsen ressaltou que se preocupa em “garantir instrumentos compensatórios que assegurem a atratividade adequada à carreira militar.”

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