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    Débora Bergamasco

    Débora Bergamasco é jornalista, com passagem pelas redações de Estadão, Folha, O Globo, Época, IstoÉ e SBT

    Câmara não possui todos os dados exigidos por Dino, dizem fontes

    Atas sobre votação das indicações não existem porque comissões foram suspensas; entendimento é de que exigência só vale para emendas de 2025

    O corpo jurídico da Câmara dos Deputados vai responder a determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, dentro do prazo estabelecido. Mas não deve entregar tudo o que o magistrado pediu.

    A decisão exige atas com as discussões de integrantes das comissões para definir o destino das emendas. Acontece que essas atas não existem porque todas as comissões foram suspensas.

    No argumento do Psol, é justamente o cancelamento do trabalho das comissões que constitui uma manobra do presidente da Câmara para liberar valores sem a exigida transparência.

    Já Arthur Lira afirma que o movimento aconteceu única e exclusivamente por conta do esforço concentrado para aprovar o pacote fiscal enviado pelo governo.

    Deputados também alegam que o rito definido em comum acordo por STF, Planalto e Congresso vale para emendas previstas a partir de 2025.

    “As emendas RP8 até o exercício de 2024 tiveram um rito específico, ou seja, demandavam a individualização de um autor de indicação ou solicitante. Apenas as emendas a partir do exercício de 2025 deveriam observar o rito de indicação da Lei Complementar n. 210/2024”, argumentou a advocacia da Câmara em documento enviado nesta sexta-feira (27) ao STF.

    Senado

    Integrantes da Câmara têm reclamado da falta de apoio de senadores no embate sobre as emendas de comissão. Parlamentares argumentam, sob a condição de reserva, que o ideal seria uma resposta institucional do Congresso.

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