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    Estados não vão conseguir debater ações criminosas sozinhos, diz Padilha à CNN

    Ministro das Relações Institucionais declarou ainda que o debate sobre a segurança pública "tem que existir no país"

    Leticia Martinsda CNN , São Paulo

    O ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou à CNN, nesta quinta-feira (26), que os estados não vão conseguir debater ações criminosas sozinhos.

    “Acho que o ministro Lewandowski está trazendo dois temas muito importantes para o debate do país. O primeiro é essa ideia da gente ter uma integração maior, nacional, nas ações de segurança. […] Cada estado sozinho não vai conseguir debater essas ações criminosas”, afirmou Padilha à CNN.

    Ele disse ainda que, recentemente, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, “solicitou, ao presidente Lula, a assinatura de um decreto que é para disciplinar o uso das ações da polícia e é um decreto que é voltado para polícias do governo federal, a competência dele é normatizar as ações da Polícia Federal, para que a gente não veja situações onde é utilizado uma força desproporcional levando a crimes”, completou.

    Padilha declarou ainda que o debate sobre a segurança pública “tem que existir no país” e acrescentou que “o ministro Lewandowski começou por aquilo que é de responsabilidade e competência nossa”.

    No final de novembro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ministro Lewandowski apresentaram uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) de Segurança Pública aos governadores de alguns estados brasileiros.

    O texto prevê um conjunto de medidas para combater a criminalidade no país.

    As principais medidas envolvem a inclusão de um Sistema Único de Segurança Pública (SUSP) na Constituição Federal; a atualização de competências da Polícia Federal (PF) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF); e a constitucionalização do Fundo Nacional de Segurança Pública e Política Penitenciária.

    A proposta ainda está em análise na Casa Civil e será encaminhada para o Congresso Nacional.

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