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    Fernando Nakagawa
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    Fernando Nakagawa

    Repórter econômico desde 2000. Ex-Estadão, Folha de S.Paulo, Valor Econômico e Gazeta Mercantil. Paulistano, mas já morou em Brasília, Londres e Madri

    Dados ruins e errados geraram dólar distorcido no Natal, diz fornecedora do Google

    Morningstar diz que corrigiu erro em um dia e que trabalha para evitar problemas semelhantes no futuro

    A empresa que fornece cotações de moedas para o Google reconheceu à CNN que usou dados “ruins e errados” ao atribuir a cotação do dólar em R$ 6,40 em pleno feriado de Natal. A companhia promete trabalhar para evitar problemas semelhantes no futuro.

    “Em 25 de dezembro, dados ruins e errados de um de nossos contribuidores fizeram com que os dados de câmbio do Brasil se desviassem temporariamente do mercado”, informou a Morningstar à CNN.

    A Morningstar é uma empresa dos Estados Unidos que fornece mais de 375 mil dados do mercado para empresas e instituições financeiras. Um desses clientes é o Google.

    No dia de Natal, a busca pelo dólar na comparação com o real brasileiro indicava, no Google, cotações muito acima do visto antes do feriado.

    Diante do erro identificado, a Morningstar diz que “conseguiu resolver o problema em um dia”.

    Questionada pela CNN sobre a origem das informações relacionadas à moeda brasileira, a Morningstar informou, sem dar detalhes, que “gera seus dados de câmbio com base em envios de taxas de terceiros contribuidores conhecidos”.

    A empresa não respondeu, por exemplo, se captura cotações do real brasileiro em plataformas de negociação de criptoativos – que funcionam 24 horas por dia, sete dias por semana.

    “A Morningstar está comprometida com a qualidade e a precisão de seus dados, e estamos trabalhando para evitar ocorrências semelhantes no futuro por meio de medidas elevadas de garantia de qualidade”, citou a empresa à CNN.

    Após a informação da cotação distorcida na quarta-feira de Natal e forte repercussão nas redes sociais, a Advocacia-Geral da União (AGU) confirmou que irá consultar o Banco Central sobre uma “possível informação incorreta de cotação do dólar”.

    Procurado, o BC não se posicionou sobre o tema.

    Quando a alta do dólar vai afetar o bolso dos brasileiros?

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