Mais autenticidade e descontração: entenda como é o Natal da geração Z
Poder aquisitivo limitado de uma geração que começa agora sua faz com que o jovens gastem menos dinheiro com presentes
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Uma pesquisa da WSGN encomendada pela Amazon identificou duas grandes tendências paras as festas de fim de ano da geração Z (pessoas nascidas entre 1997 a 2010): eventos mais descontraídos e presentes que focam mais no valor sentimental do que no preço do presente em si.
O estudo ouviu 1.057 brasileiros adultos entre os dias 28 de outubro e 4 de novembro aponta que, com a chegada das pessoas dessa faixa etária à fase adulta, o Natal e o Ano Novo têm ganhado um caráter mais prático. Agora, os grandes pratos e decorações complexas dão lugar a uma celebração mais relaxada e descomplicada.
“Tradicionais festas com jantares formais ou pratos que exigem longo tempo de preparo estão dando lugar a encontros mais informais com temas criativos e atividades exclusivas, refletindo a autenticidade, os valores e a criatividade desse grupo”, diz o relatório ao qual a CNN teve acesso.
“Isso faz parte de uma tendência mais ampla de festas simplificadas, nas quais os anfitriões apostam na flexibilidade e na personalização, criando eventos que começam muito antes da hora marcada, com o processo de planejamento sendo parte da diversão.”
Valor do presente é sentimental
A pesquisa mostra ainda que a geração Z tem optado por presentes de baixo orçamento e focado em presentear seguindo seus próprios valores, com mais personalização, autenticidade e originalidade. Presente de valor agora é aquele que traz status e personalidade sem ser caro ou ostentoso.
Segundo o levantamento, 48% das pessoas entrevistadas que pretendem gastar no máximo R$ 100 com presentes neste fim de ano tem até 25 anos, o que indica um predomínio dessa faixa etária. O dado também mostrar o quão limitador é o poder aquisitivo de uma geração que está começando sua vida economicamente ativa agora. A faixa dos 26 aos 35 anos vem logo na sequência, ocupando 17,1% das respostas.
“Para as marcas, isso representa uma oportunidade de se conectar com uma geração que está criando seus próprios códigos de status, preferindo a criatividade ao consumo excessivo e a autenticidade em vez da ostentação”, diz o relatório.