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    Luísa Martins
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    Luísa Martins

    Em Brasília, atua há oito anos na cobertura do Poder Judiciário. Natural de Pelotas (RS), venceu o Prêmio Esso em 2015 e o Prêmio Comunique-se em 2021. Passou pelos jornais Zero Hora, Estadão e Valor Econômico

    Ao STF, SP diz que uso de câmeras em 100% das operações policiais é impossível

    Apenas 52% das unidades da Polícia Militar (PM) estão contempladas com os equipamentos

    O governo de São Paulo informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que o uso de câmeras corporais em todas as operações da Polícia Militar (PM) é impossível.

    Segundo ofício da Procuradoria-Geral do Estado, os 10.125 equipamentos disponíveis não são suficientes para um efetivo de 80 mil policiais militares.

    Do total de unidades da PM no Estado, apenas 52% estariam contempladas pela política pública, o que torna inviável o cumprimento da decisão do STF.

    Além disso, as 10.125 câmeras não podem ser ativadas simultaneamente: quando metade está em uso, a outra metade está em processo de “upload” e recarga de bateria.

    “Dessa forma, há clara impossibilidade material de utilização de câmeras por todos os policiais militares envolvidos em operações policiais no Estado”, diz o texto.

    O Estado ainda diz que portaria da PM prevê a utilização de câmeras apenas para “operações de grande envergadura”, já que “nem todas [operações] oferecem risco de confronto”.

    Não fosse assim, prossegue o documento, a tradicional Operação Verão também teria que contar com câmeras, o que seria desnecessário, dado seu caráter essencialmente preventivo.

    No início de dezembro, o presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, determinou o uso obrigatório de câmeras por policiais militares envolvidos em operações.

    A decisão adicionou mais pressão sobre a política de segurança pública do governador, Tarcisio de Freitas, em meio à escalada de casos de violência policial no Estado.

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