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    Ataque de Israel mata 10 pessoas em uma casa em Gaza

    Outras quatro foram vítimas de ofensivas aéreas; dois soldados israelenses teriam morrido em combates na região sul do território

    Nidal al-Mughrabida Reuters

    Ataques militares de Israel na Faixa de Gaza mataram pelo menos 14 palestinos nesta terça-feira (17), pelo menos 10 deles em uma mesma casa na cidade de Gaza, relataram médicos, enquanto os tanques avançavam em direção à área ocidental de Rafah, no sul do território.

    Médicos afirmaram que o ataque aéreo israelense na casa no subúrbio de Daraj, destruiu o prédio e danificou casas próximas.

    Quatro outras pessoas foram mortas em dois ataques aéreos separados em Gaza e na cidade de Beit Lahiya, na região norte, informaram autoridades médicas.

    O exército de Israel afirmou nesta terça-feira (17) que dois soldados foram mortos durante combates no sul de Gaza.

    Em Rafah, perto da fronteira com o Egito, os tanques de Israel avançaram em direção à área ocidental de Mawasi, conhecida como uma região humanitária, alegaram os moradores.

    O fogo dos tanques entrando na área forçou dezenas de famílias abrigadas ali a fugir para o norte em direção a Khan Younis.

    Entenda o conflito na Faixa de Gaza

    Israel realiza intensos ataques aéreos na Faixa de Gaza desde o ano passado, após o Hamas ter invadido o país e matado 1.200 pessoas, segundo contagens israelenses.

    Além disso, o grupo radical mantém dezenas de reféns.

    O Hamas não reconhece Israel como um Estado e reivindica o território israelense para a Palestina.

    O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu diversas vezes destruir as capacidades militares do Hamas e recuperar as pessoas detidas em Gaza.

    Além da ofensiva aérea, o Exército de Israel faz incursões terrestres no território palestino. Isso fez com que grande parte da população de Gaza fosse deslocada.

    A ONU e diversas instituições humanitárias alertaram para uma situação humanitária catastrófica na Faixa de Gaza, com falta de alimentos, medicamentos e disseminação de doenças.

    A população israelense faz protestos constantes contra Netanyahu, acusando o premiê de falhar em fazer um acordo de cessar-fogo para os reféns sejam libertos.

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