CEO da UnitedHealth reconhece que sistema de saúde dos EUA tem “falhas”
Andrew Witty ressaltou ainda que integrantes do setor estão sendo "bombardeados por ameaças"
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Nesta foto divulgada pelo Departamento de Polícia de Altoona, Luigi Mangione é visto em uma cela de detenção após ser detido na segunda-feira, 9 de dezembro, em Altoona, Pensilvânia.
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Foto de Luigi Mangione divulgada pelo Departamento de Correções da Pensilvânia em 10 de dezembro de 2024. • Departamento de Correções da Pensilvânia
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Luigi Mangione é visto em uma imagem do Departamento de Correções da Pensilvânia • Departamento de Correções da Pensilvânia
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O suspeito, Luigi Mangione, também teve sua fiança negada pela segunda vez, um dia depois de ter sido detido em um restaurante de fast food após uma extensa procura de cinco dias. Mangione é visto nesta foto de 2019. • Obtido pela CNN
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Luigi Mangione luta com policiais e grita enquanto é levado ao tribunal em Hollidaysburg, Pensilvânia, em 10 de dezembro. • Reprodução
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Ao entrar no tribunal cercado por policiais, Mangione gritou na direção dos jornalistas, gritando em parte, "..completamente fora de sintonia e um insulto à inteligência do povo americano!" Não ficou claro a que ele estava se referindo. • Reuters
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O Departamento de Polícia de Altoona divulgou uma foto do suspeito, Luigi Mangione. O homem de 26 anos é acusado de atirar no executivo da UnitedHealth, Brian Thompson, em Manhattan • DEPARTAMENTO DE POLÍCIA DE ALTOONA
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Polícia obtém impressão digital de suspeito de matar CEO em Nova York • NYPD
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Luigi Mangione em seu discurso de orador de turma • ESCOLA GILMAN
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O CEO do UnitedHealth Group, Andrew Witty, lamentou a morte do executivo Brian Thompson e disse entender as frustrações do público com o sistema de saúde “falho” dos Estados Unidos.
“Ninguém projetaria um sistema como o que temos. E ninguém o fez. É uma colcha de retalhos construída ao longo de décadas”, avaliou Witty em um artigo de opinião publicado pelo New York Times nesta sexta-feira (12).
O artigo marca os primeiros comentários públicos do executivo desde que Thompson, presidente da unidade de seguro de saúde da UnitedHealth, foi morto a tiros na semana passada em Nova York.
O assassinato chamou atenção para o ressentimento cada vez maior da sociedade com relação às empresas de planos de saúde, em meio à frustração dos norte-americanos que lutam para serem atendidos adequadamente pelo setor.
Witty pontuou que ele e seus pares estão “lutando para entender esse ato inconcebível” e ressaltou que estão sendo “bombardeados por ameaças”.
Dados recentes dos Estados Unidos mostram que os clientes de planos de saúde estão agora ainda mais propensos a terem seus pedidos de reembolso negados, a pagarem mais por consultas médicas e a enfrentarem custos inesperados por cuidados que pensavam estar cobertos por seus planos de saúde.
“Os cuidados com a saúde são intensamente pessoais e muito complicados, e os motivos por trás das decisões de cobertura não são bem compreendidos”, alegou Witty.
“Nós compartilhamos parte da responsabilidade por isso. Juntamente com empregadores, governos e outros que pagam pelo atendimento, precisamos melhorar a forma como explicamos o que o seguro cobre e como as decisões são tomadas”, admitiu.
As seguradoras afirmam que trabalham para negociar o aumento dos honorários de médicos e hospitais, bem como medicamentos e dispositivos médicos de alto custo.
Após cinco dias de buscas, Luigi Mangione foi acusado pelo assassinato de Thompson.
O New York Times informou que um relatório interno da polícia da cidade de Nova York, analisando um documento encontrado com Mangione quando ele foi preso, concluiu que ele considerava o assassinato como uma resposta justificada ao que ele acredita ser corrupção no setor de saúde.
Como Luigi Mangione, suspeito de matar CEO, foi reconhecido e preso