Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Justiça bloqueia R$ 24,6 milhões de organização especializada em golpe de empréstimos

    Decisão aconteceu no âmbito da terceira fase da Operação Rainha do Gado, conduzida pela Polícia Civil do Distrito Federal

    João Rosada CNN* , em São Paulo

    A Justiça do Distrito Federal bloqueou mais de R$ 24,6 milhões em bens na terceira fase da Operação Rainha do Gado, deflagrada nesta terça-feira (10) pela Polícia Civil para desarticular uma organização criminosa envolvida em fraudes bancárias.

    Após 18 meses de investigação, os agentes identificaram que o grupo obtinha empréstimos fraudulentos com a colaboração de gerentes bancários. Esses gerentes facilitavam as operações ao oferecer financiamentos com juros reduzidos, em troca cobravam entre 5% e 20% do valor liberado.

    Os criminosos utilizavam documentos falsificados, como contracheques adulterados, para inflar a margem de crédito dos beneficiários e enganar as instituições financeiras.

    A líder da organização, presa na primeira fase da operação em junho de 2024, manipulava esses documentos utilizando programas de computador.

    De acordo com a polícia, a organização movimentou mais de R$ 54 milhões em cinco anos, incluindo R$ 32 milhões identificados na primeira fase da operação e outros R$ 12 milhões rastreados recentemente.

    A Justiça, atendendo ao pedido da PCDF e com o aval do Ministério Público do Distrito Federal, ordenou o bloqueio de:

    • Sete veículos, avaliados em R$ 490 mil;
    • Sete imóveis, no valor de R$ 2,6 milhões;
    • Oito objetos eletrônicos, avaliados em R$ 33 mil;
    • Ativos financeiros superiores a R$ 47 mil.

    Segundo a polícia, o grupo era organizado em três frentes:

    • Corretores: Aliciavam clientes e ofereciam os empréstimos fraudulentos;
    • Fraudadores: Produziam os documentos falsificados necessários para viabilizar os créditos;
    • Intimidadores: Coagiam os clientes que tentavam desistir, utilizando conexões com criminosos de histórico violento.

    Tópicos