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    Assad está “provavelmente fora da Síria”, diz ministro das relações exteriores da Turquia

    Líder sírio não foi visto ou ouvido publicamente desde que os rebeldes entraram na capital na manhã deste domingo (8)

    Madalena AraujoCatherine Nichollsda CNN

    O presidente sírio Bashar al-Assad está “provavelmente fora da Síria”, disse o ministro das Relações Exteriores da Turquia neste domingo (8).

    Questionado por Christiane Amanpour, da CNN, em uma entrevista em Doha, Catar, se ele sabia onde Assad poderia estar, Hakan Fidan disse: “Não posso comentar sobre isso, provavelmente fora da Síria”.

    Há informações conflitantes sobre o paradeiro de Assad – uma agência do leste europeu acredita que ele esteja em Latakia, seu reduto costeiro.

    O líder sírio não foi visto ou ouvido publicamente desde que os rebeldes entraram na capital nesta manhã.

    Entenda o conflito na Síria

    A guerra civil da Síria começou durante a Primavera Árabe, em 2011, quando o regime de Bashar al-Assad reprimiu uma revolta pró-democracia.

    O país mergulhou em um conflito em grande escala quando uma força rebelde foi formada, conhecida como Exército Sírio Livre, para combater as tropas do governo.

    Além disso, o Estado Islâmico, um grupo terrorista, também conseguiu se firmar no país e chegou a controlar 70% do território sírio.

    Os combates aumentaram à medida que outros atores regionais e potências mundiais – da Arábia Saudita, Irã, Estados Unidos à Rússia – se juntaram, intensificando a guerra no país para o que alguns observadores descreveram como uma “guerra por procuração”.

    A Rússia se aliou ao governo de Bashar al-Assad para combater o Estado Islâmico e os rebeldes, enquanto os Estados Unidos lideraram uma coalizão internacional para repelir o grupo terrorista.

    Após um acordo de cessar-fogo em 2020, o conflito permaneceu em grande parte “adormecido”, com confrontos pequenos entre os rebeldes e o regime de Assad.

    Mais de 300 mil civis foram mortos em mais de uma década de guerra, de acordo com a ONU, e milhões de pessoas foram deslocadas pela região.

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