Eletronuclear assina acordo para produção de insumos no tratamento contra o câncer
Substâncias poderão ser fabricadas no complexo de usinas de Angra dos Reis; parceria inédita em conjunto com a Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear
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1 de 11Turbina da usina nuclear de Angra 2 • Thiago Félix
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2 de 11Prédio externo do complexo nuclear de Angra • Thiago Félix
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3 de 11Prédio interno da usina nuclear de Angra 2 • Thiago Félix
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4 de 11Raio de expansão para plano de contenção em caso de acidente • Thiago Félix
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5 de 11Na sala de controle, para manter a comunicação, há telefones de todos os tipos, incluindo por satélites • Thiago Félix
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6 de 11Peça preservada para uso desde 1984 em depósito do complexo nuclear • Thiago Félix
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7 de 11Sala de armazenamento de detritos radioativos • Thiago Félix
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8 de 11Local onde é armazenado o combustível nucelar durante todo o período de funcionamento, desde 1985 • Thiago Félix
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9 de 11Depósito de rejeitos radioativos • Thiago Félix
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10 de 11Depósito de rejeitos radioativos • Thiago Félix
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11 de 11Simulador da sala de controle de complexo nuclear de Angra • Thiago Félix
A Eletronuclear, responsável pelas usinas de Angra, e a Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear (SBMN) assinaram acordo para viabilizar produção de radiofármacos, insumo radioativo auxiliar no tratamento de câncer.
Este acordo marca a primeira parceria entre as áreas de energia e saúde do campo nuclear no Brasil. As duas instituições irão conduzir estudos de viabilidade para a produção do Lutécio 177, substância utilizada em remédios, como contrastes e reagentes para exames. A parceria foi firmada no fim de novembro.
“Nós vamos colocar os cérebros das duas instituições para trabalhar em conjunto e atender a saúde do Brasil e dos brasileiros. Se existe uma possibilidade de adaptar o nosso processo de geração de energia em Angra 2, sem dúvidas vamos fazer”, declarou o presidente da Eletronuclear, Raul Lycurgo.
No Brasil, o Lutécio 177 não é produzido, o que exige uma logística completa de importação, elevando seu custo médio a R$ 30 mil por dose.
“Hoje tudo vem de fora. Se nós pudermos ter aqui no país esse isótopo radioativo que é essencial para o tratamento oncológico, toda a população será beneficiada. Hoje menos de 1% dos brasileiros têm acesso a esse tipo de tratamento”, pontuou a presidente da SBMN, Elba Etchebehere.
Caso o acordo seja aprovado, a produção contínua desse radiofármaco pela Eletronuclear aumentará significativamente o acesso da população ao tratamento oncológico, sem interferir na operação da usina ou gerar resíduos radioativos de longa duração.
