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    EUA pode estar próximo de desacelerar queda dos juros, sinaliza dirigente do Fed

    Fala ocorre em meio a condições econômicas mais amplas nos EUA

    Reuters

    Em seu primeiro grande discurso sobre política monetária, a presidente do Federal Reserve de Cleveland, Beth Hammack, disse nesta sexta-feira (6) que está mantendo suas opções em aberto quando se trata da próxima reunião do banco central dos EUA, uma vez que as condições econômicas mais amplas continuam a defender uma desaceleração no ritmo de cortes na taxa básica.

    “Acredito que estamos no ponto ou perto do ponto em que faz sentido diminuir o ritmo das reduções de juros”, disse Hammack no texto de um discurso preparado para ser apresentado ao The City Club of Cleveland.

    “Nos movendo lentamente vai nos permitir calibrar a política monetária para o nível adequadamente restritivo ao longo do tempo, dada a força subjacente da economia”, disse ela.

    Quanto ao que acontecerá na reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto agendada para 17 e 18 de dezembro, Hammack disse que mais dados serão disponibilizados até lá, observando que ela “manterá a mente aberta” sobre como definir a taxa básica, que atualmente está entre 4,5% e 4,75%.

    Hammack destacou que, até ontem, os mercados financeiros estavam precificando um corte entre agora e o final de janeiro e “algumas” outras flexibilizações até o final de 2025.

    “Esse caminho é consistente com minha expectativa atual para a taxa básica, com base em minha previsão que apresenta um crescimento econômico sólido, uma taxa de desemprego baixa e melhorias graduais na inflação”, disse ela.

    Hammack disse em seus comentários que manter a política monetária restritiva faz sentido, dada a situação atual da economia. E, embora ela tenha observado que é difícil estimar o nível de restrição, “o crescimento resiliente, um mercado de trabalho saudável e a inflação ainda elevada sugerem que continua sendo apropriado manter uma postura modestamente restritiva da política monetária por algum tempo”.

    Ranking: Brasil tem o 3º maior juro real do mundo com Selic a 11,25%

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