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    Justiça apreende móveis falsificados vendidos como obras de Sergio Rodrigues

    Designer que morreu em 2014 era conhecido por ter seus móveis utilizados nas sedes dos poderes da República; peças falsificadas por loja chegavam a custar R$ 60 mil

    Juliana Bernardinoda CNN* , em São Paulo

    O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro apreendeu na última quinta-feira (5), durante uma ação contra falsificação em Teresópolis e na capital fluminense, móveis que eram vendidos como se fossem obras originais do designer Sergio Rodrigues, que morreu em 2014.

    Conforme apurado pela CNN, uma loja vendia móveis como se fossem obras originais do artista.

    De acordo com o advogado Paulo Klein, que representa a loja que detém os direitos sobre a produção de móveis deixada por Rodrigues, foi realizada uma investigação particular em conjunto com a advogada Natalia Fusco. A investigação protocolou no Judiciário uma queixa-crime, o que resultou na apreensão do mobiliário.

    A apreensão foi realizada por dois oficiais de justiça e dois peritos do 39º Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

    Algumas peças falsificadas colocadas à venda em sites e lojas físicas chegavam a custar R$ 60 mil. Além disso, a loja investigada mantinha um depósito com um vasto acervo de móveis que também levavam o nome de Sergio.

    Quem foi Sergio Rodrigues

    Sergio Rodrigues nasceu em 1927 no Rio de Janeiro. Ele foi considerado um dos maiores nomes do design de mobiliário nacional. Conforme consta em sua biografia, logo na infância, Sergio entendeu o “sentido da palavra design” ao confeccionar os seus próprios carrinhos, soldados e aviões.

    Durante 60 anos de carreira, Rodrigues criou aproximadamente 1.200 modelos para hotéis, teatros, empresas, residências, palácios e repartições governamentais. Inclusive, o designer era conhecido por ter seus móveis utilizados nas sedes dos poderes da República, como no caso do Supremo Tribunal Federal (STF).

    *Sob supervisão 

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