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    Atlético-MG aguarda CBF para confirmar público em próximo jogo na Arena MRV

    Galo está otimista quanto ao efeito suspensivo junto ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), mas duelo contra o Furacão deve ter limitação de público

    Cláudio Rezende, Henrique AndréLucas Sanches, Paulo AzeredoWellington Camposda Itatiaia

    Atlético-MG está prestes a confirmar presença de público na Arena MRV no jogo contra o Athletico-PR neste domingo (8). As equipes se enfrentam às 16h (de Brasília), em Belo Horizonte, pela 38ª e última rodada da Série A do Campeonato Brasileiro.

    Nos bastidores, o Galo está otimista quanto à concessão de efeito suspensivo junto ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para ter o retorno dos torcedores às arquibancadas. Conforme apuração da Itatiaia, o Galo conseguiu liberação de 18 mil torcedores no estádio para o duelo contra o Furacão. Além disso, estará proibida a venda de bebidas alcoólicas nas dependências da Arena MRV.

    A espera agora é pela confirmação em ofício da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Há cerca de uma semana, Gabriel Caputo Bastos, advogado do Atlético-MG, explicou à reportagem como seria o recurso do clube. A situação já está sendo analisada pelo STJD e a decisão pode ser anunciada até esta sexta-feira (6).

    Inicialmente, o Galo foi punido com perda de seis mandos de campo. Essa sentença foi convertida para três duelos com portões fechados, em qualquer estádio, além de mais três com presença limitada de público. A situação é consequência dos atos de vandalismo por parte de torcedores na final da Copa do Brasil contra o Flamengo, no dia 10 de novembro.

    Dois jogos com portões fechados já foram cumpridos pelo Atlético-MG: contra Botafogo e Juventude, ambos no estádio Independência. O terceiro duelo será o deste domingo, contra o Athletico-PR, mas já neste compromisso, a torcida alvinegra deve estar de volta às arquibancadas, mesmo que de forma limitada.

    A punição

    O clube foi responsabilizado pelos atos de torcedores durante a derrota por 1 a 0 diante do Flamengo, no dia 10 de novembro, na Arena MRV, em Belo Horizonte, no jogo de volta da final da Copa do Brasil. As punições são válidas para competições organizadas pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

    O artigo 211 trata sobre a infraestrutura da Arena MRV. Nessa decisão, o Tribunal entendeu que não há motivos para manter a Arena interditada, uma vez que há documentos e relatórios que permitem a realização de partidas no local de maneira segura. O estádio segue interditado por outra decisão, monocrática, publicada no dia 12 de novembro.

    A perda de mando de campo de seis jogos foi convertida em partidas com portões fechados, sem a necessidade de ser distante da cidade-sede do clube. O Tribunal determinou que três dessas partidas fossem realizadas com portões fechados. Como dois jogos (Botafogo e Juventude) já foram realizados, mais um jogo seria realizado sem a presença total de torcida.

    Nos outros três jogos, haverá a possibilidade da presença de torcida, com restrições. Mulheres, idosos, crianças e adolescentes até 16 anos, e pessoas com deficiência poderão assistir aos jogos.

    A especificação da multa ficou da seguinte maneira: R$ 178 mil reais pelo arremesso de bombas, copos e tentativa de invasão no campo. Ainda houve acréscimo de R$ 20 mil no valor pelos gritos homofóbicos durante a partida contra o Flamengo.

    Arena MRV

    O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) liberou a Arena MRV para uso. A decisão foi tomada no dia 28 de novembro pelo Tribunal Pleno. O estádio estava interditado desde 12 de novembro, após a confusão no jogo de volta da final da Copa do Brasil, entre Atlético-MG e Flamengo, no dia 10 de novembro.

    Com a liberação, o Galo poderá jogar em seu estádio na última rodada do Brasileirão, no dia 8 de dezembro, diante do Athletico-PR. A autorização para uso do estádio não significava, no entanto, a volta dos torcedores ao campo.

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