Países emergentes são o futuro aos investidores, diz Hardenberg ao CNN Money
Fundador do MCP Emerging Markets destaca vantagens do Brasil, incluindo mercado de trabalho diversificado e exportações de commodities
Em uma entrevista exclusiva ao CNN Money, Carlos von Hardenberg, fundador do MCP Emerging Markets, compartilhou sua visão otimista sobre o potencial dos países emergentes, com destaque especial para o Brasil no cenário econômico global.
Hardenberg enfatizou que os países emergentes são vistos como mercados do futuro para investidores.
“O Brasil, com as condições financeiras globais em melhoria e a estabilização da demanda por produtos e serviços, oferece oportunidades para que os exportadores brasileiros consolidem sua presença no mercado global e fortaleçam seus negócios frente a outros competidores ao redor do mundo”.
O especialista ressaltou várias vantagens competitivas do Brasil:
- Mercado de trabalho profundo e diversificado;
- População jovem;
- Empresários ágeis e flexíveis;
- Capacidade de competir globalmente.
“Não seria surpreendente ver negócios brasileiros competindo na Ásia. Os empresários brasileiros são muito ágeis e flexíveis, e também são mais capazes de competir globalmente”, opinou.
Além do setor privado, Hardenberg destacou a importância do mercado de commodities para a economia brasileira.
“O Brasil se mantém como um dos exportadores mais importantes do mundo de commodities críticas. Com a estabilização mundial, o Brasil também está ganhando um dividendo extraordinário dessas exportações”, afirmou.
Ele mencionou não apenas o minério de ferro, mas também commodities agrícolas e produtos tecnológicos mais sofisticados como áreas de destaque para o país.
Concluindo, Hardenberg expressou confiança no potencial dos negócios de mercados emergentes, especialmente os brasileiros.
“A força dos negócios de mercado emergente, dos negócios brasileiros, e o fato de que eles se ajustaram muito bem, às vezes voláteis, faz com que eles estejam realmente em uma posição favorável para se beneficiar na próxima década de uma economia estabilizada”.