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    Coreia do Sul: Equipe de governo de Yoon entrega renúncia, diz gabinete

    Chefe de gabinete e mais de 10 secretários apresentaram demissões

    Hanna ParkYoonjung Seoda CNN

    O chefe de gabinete do presidente sul-coreano e mais de 10 secretários seniores apresentaram as suas renúncias, de acordo com o gabinete do presidente.

    Yoon Suk Yeol não renunciou, apesar dos crescentes pedidos para que ele deixe o cargo após decretar Lei Marcial nesta terça-feira (3).

    O Partido Democrata, da oposição sul-coreana, afirma que iniciará um processo de impeachment contra o presidente se ele não renunciar imediatamente.

    “Não ficaremos de braços cruzados assistindo ao crime do presidente Yoon de destruir a Constituição e atropelar a democracia”, disse o partido.

    A Coreia do Sul mergulhou em um caos político nesta terça-feira após Yoon declarar Lei Marcial de Emergência no país. Em poucas horas, o Parlamento votou de forma unânime contra a medida, e o presidente voltou atrás e derrubou a Lei.

    Leia a declaração completa de Yoon Suk Yeol

    “Caros cidadãos, declarei lei marcial às 11 horas da noite passada com uma firme vontade de salvar o país contra forças antiestatais que estão tentando paralisar as funções essenciais do Estado e destruir a ordem constitucional da democracia liberal.

    No entanto, há pouco tempo, a Assembleia Nacional exigiu a suspensão da lei marcial, então as tropas mobilizadas para assuntos de lei marcial foram retiradas.

    A lei marcial será suspensa imediatamente ao aceitar o pedido da Assembleia Nacional por meio de uma reunião do Conselho de Estado (gabinete).

    No entanto, embora tenhamos convocado imediatamente uma reunião do Conselho de Estado, como ainda é cedo pela manhã e o quórum para resolução ainda não foi atingido, a Lei Marcial será suspensa assim que for alcançada.

    No entanto, solicitamos à Assembleia Nacional que interrompa imediatamente suas ações imprudentes que paralisam as funções do Estado por meio de repetidos impeachments, manipulação legislativa e manipulação orçamentária”.

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