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    Secretário da Fazenda avalia que reação negativa do mercado é fruto do anúncio conjunto de isenção do IR e corte de gastos

    A reforma do imposto de renda será enviada ao Congresso Nacional no próximo ano

    Gabriel Garciada CNN

    Na avaliação do secretário-executivo do ministério da Fazenda, Dario Durigan, a reação negativa do mercado após o anúncio do pacote fiscal enviado pelo governo federal é fruto da simultaneidade do anúncio do corte de gastos e da isenção do pagamento de Imposto de Renda (IR) para quem recebe até R$ 5 mil.

    “Parte do preço que foi feito semana passada veio do anúncio conjunto com o imposto de renda. É preciso distinguir isso de maneira muito clara e transparente”, disse o 02 da Fazenda no 2° Fórum Político da XP, nesta segunda-feira (2).

    Como noticiado pela CNN, após o anúncio do pacote fiscal, o dólar fechou acima de R$ 6 pela primeira vez na história. A bolsa brasileira registrou queda.

    Na avaliação do secretário, as discussões sobre o IR só começam em 2025.

    “A agenda do IR vem ano que vem. Esse ano precisamos focar na agenda de despesas para que a gente aprove uma emenda constitucional e leis infraconstitucionais ainda este ano, para que tenhamos ainda em 2025 a redução de despesas prevista”, disse.

    Segundo Dario, tanto o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, quanto o presidente da Câmara, Arthur Lira, concordaram com a visão do governo de deixar as discussões sobre o IR para o próximo ano.

    “É inegociável discutir isenção sem compensação”, concluiu Durigan.

    A reforma do imposto de renda será enviada ao Congresso Nacional no próximo ano. A expectativa do governo é de que as medidas sejam implementadas a partir de 1° de janeiro de 2026.

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