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    Oficial da Guarda Revolucionária Iraniana é morto na Síria, diz agência

    General foi uma das vítimas da incursão lançada por rebeldes contra o governo de Bashar al-Assad

    Elwely Elwellyda Reuters

    O Brigadeiro-General, Kioumars Pourhashemi, da Guarda Revolucionária Iraniana, foi morto na província síria de Aleppo por “terroristas” ligados a Israel, segundo a agência de notícias iraniana SNN nesta quinta-feira (28), sem dar mais detalhes.

    Rebeldes liderados pelo grupo militante islâmico Hayat Tahrir al-Sham lançaram na quarta-feira (27) uma incursão em dezenas de cidades e vilas na província noroeste de Aleppo, controlada pelo presidente sírio Bashar al-Assad.

    Os disparos marcam o primeiro grande conflito em anos entre ambas as partes.

    Facções da oposição anunciaram a ofensiva na quarta-feira em seus canais do Telegram, chamando-a de “Dissuasão da Agressão” e alegando ser uma resposta aos recentes bombardeios de artilharia do regime de al-Assad.

    Rebeldes tomaram 13 vilas, incluindo as cidades estratégicas de Urm Al-Sughra e Anjara, assim como a Base 46, a maior base do regime sírio na região, conforme declaração de facções da oposição.

    Entenda os conflitos no Oriente Médio

    No final de novembro, foi aprovado um cessar-fogo entre Israel e o Hezbollah. Isso acontece após meses de bombardeios do Exército israelense no Líbano.

    A ofensiva causou destruição e obrigou mais de um milhão de pessoas a saírem de casa para fugir da guerra. Além disso, deixou dezenas de mortos no território libanês.

    Assim como o Hamas, o Hezbollah e a Jihad Islâmica são grupos radicais financiados pelo Irã, e, portanto, inimigos de Israel.

    A expectativa é que o acordo sirva de base para uma cessação das hostilidades mais duradoura.

    Ao mesmo tempo, a guerra continua na Faixa de Gaza, onde militares israelenses combatem o Hamas e procuram por reféns que foram sequestrados há mais de um ano durante o ataque do grupo radical no território israelense no dia 7 de outubro de 2023. Na ocasião, mais de 1.200 pessoas foram mortas e 250 sequestradas.

    Desde então, mais de 43 mil palestinos morreram em Gaza durante a ofensiva de Israel, que também destruiu praticamente todos os prédios no território palestino.

    Em uma terceira frente de conflito, Israel e Irã trocaram ataques, que apesar de terem elevado a tensão, não evoluíram para uma guerra total.

    Além disso, o Exército de Israel tem feito bombardeios em alvos de milícias aliadas ao Irã na Síria, no Iêmen e no Iraque.

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