Eleição no Uruguai: Candidato de centro-direita, Delgado, admite derrota
Tribunal Eleitoral do Uruguai ainda não divulgou os resultados oficiais da contagem dos votos
O candidato de centro-direita, Álvaro Delgado, concedeu a eleição presidencial no Uruguai ao rival de centro-esquerda Yamandu Orsi, e reconheceu derrota no segundo turno deste domingo (24).
Delgado parabenizou Orsi depois que as projeções das princiapais pesquisas de boca de urna o apontaram como vencedor do segundo turno das eleições no Uruguai.
“Acima de tudo é preciso respeitar a decisão soberana”, disse Delgado em uma mensagem pública, acompanhado de pessoas do seu partido e de parceiros de outros partidos que apoiaram a sua candidatura.
“Hoje o povo, os uruguaios, definiu quem vai exercer a Presidência da República e quero mandá-lo daqui (…) um grande abraço e saudações a Yamandú Orsi e à Frente Ampla”, ele acrescentou.
“Uma coisa é perder as eleições e outra é ser derrotado. Não estamos derrotados”, disse Delgado ao dirigir-se aos seus apoiantes. “Hoje podemos dar os parabéns a quem ganhou, a quem teve preferência e fazê-lo com sinceridade”, afirmou.
Delgado disse que agora Orsi tem “a chave, a possibilidade de procurar e encontrar acordos nacionais” e sublinhou que a soma dos partidos que se uniram na sua candidatura “veio para ficar”.
A votação do segundo turno das eleições presidenciais do Uruguai foi encerrada às 19h30, no horário de Brasília, deste domingo (24). A apuração dos votos já começou, mas o Tribunal Eleitoral do Uruguai ainda não divulgou os resultados oficiais da contagem dos votos.
Neste domingo, 89,4% da população elegível votaram, disse a ministra do Tribunal Eleitoral, Ana Lía Piñeyrua, por volta das 20h, no horário local, meia hora após o fechamento das urnas de votação.
“Estamos dentro da percentagem histórica, votamos sempre em torno dos 90%”, afirmou, apesar de a participação nas eleições ser obrigatória.
O próximo presidente governará o Uruguai no período de 2025 a 2030. A posse será em 1º de março de 2020.
Com informações da Reuters.