Pedidos semanais de auxílio-desemprego nos EUA têm queda inesperada
Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego caíram em 6 mil para 213 mil em dado com ajuste sazonal, na semana encerrada em 16 de novembro
O número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego caiu inesperadamente na semana passada, sugerindo que o crescimento do emprego provavelmente se recuperou em novembro, depois de ter desacelerado abruptamente no mês passado em meio a furacões e greves.
Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego caíram em 6.000, para 213.000 em dado com ajuste sazonal, na semana encerrada em 16 de novembro, informou o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira (21).
Economistas consultados pela Reuters previam 220.000 pedidos para a última semana.
Os dados incluíram o feriado do Dia dos Veteranos, o que pode ter injetado alguma volatilidade.
Embora os pedidos tenham aumentado no início de outubro em meio às interrupções causadas pelos furacões Helene e Milton, bem como pelas greves dos trabalhadores das fábricas da Boeing e de outra empresa aeroespacial, as demissões permaneceram baixas.
Isso está atenuando o impacto no mercado de trabalho da contratação lenta.
Os dados dos pedidos de auxílio cobriram o período durante o qual o governo pesquisou empresas para o relatório de emprego de novembro.
Dados do governo na terça-feira confirmaram que o Helene, o Milton e as greves aeroespaciais foram responsáveis por grande parte da forte desaceleração no crescimento do emprego em outubro.
A greve da Boeing terminou no início deste mês depois que os trabalhadores aceitaram um novo contrato, enquanto a reconstrução está em andamento nas áreas devastadas pelos furacões. Isso cria uma base de pelo menos 100.000 empregos para o relatório de novembro.