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    “Um Espião Infiltrado” quer explorar etarismo na televisão, explica criador

    Comédia estreou nesta quinta-feira (21) na plataforma; CNN conversou com o criador da produção

    Flávio Pintocolaboração para a CNN

    Em setembro deste ano, ao receber o prêmio de Melhor Comédia no Emmy, o criador de “Hacks“, Paul W. Downs, ressaltou a importância de retratar uma mulher de 60 anos na televisão. Segundo o que ele destacou, embora 20% da população americana tenha mais de 60 anos, apenas 3% dos personagens na TV se encaixam nessa faixa etária.

    Mike Schur, criador de séries como “The Good Place“, que agora lança “Um Espião Infiltrado” na Netflix, também acredita na importância de abordar o etarismo na televisão. Em entrevista à CNN, ele afirmou: “Todo produto anunciado na TV é sobre ‘aplique isso no rosto e você vai parecer mais jovem’ ou ‘faça isso e você vai se sentir mais jovem’. É sempre sobre juventude, juventude, juventude.”

    “Eu não entendo isso. Quer dizer, acho que entendo intelectualmente, mas envelhecer é o melhor que podemos esperar para as nossas vidas, não é? A alternativa ao envelhecimento é… bem, isso definitivamente não é algo bom”, continuou ele. Sua nova produção tem Ted Danson no papel de um avô de 70 anos que decide se tornar um espião infiltrado, como sugere o título.

    “Comecei a me perguntar por que não lidamos com o envelhecimento de maneira mais direta — mais honesta e bem-humorada”, acrescenta. “Devemos falar mais sobre isso e criar mais papéis para atores mais velhos. Precisamos de mais histórias que explorem a vida interior das pessoas à medida que envelhecem.”

    Na nova comédia da Netflix, acompanhamos Charles, um professor aposentado que, após a morte da esposa, leva uma vida monótona e distante da filha. Ao ver um anúncio em busca de um detetive particular, ele decide se reinventar e assumir a missão de se disfarçar para desvendar o roubo de uma valiosa relíquia de família.

    Segundo o criador explicou, a principal razão pela qual decidiu escrever a série, inspirada no documentário “Agente Duplo”, foi a oportunidade de mostrar que as pessoas idosas continuam vivas, prosperando e sendo interessantes. “Eu só queria escrever sobre isso. Senti que era um público negligenciado, honestamente”, finaliza.

    Assista ao trailer de “Um Espião Infiltrado”:

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