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    PMs envolvidos em morte de estudante de medicina em SP são afastados do cargo

    Imagens das câmeras corporais usadas pelos agentes serão anexadas aos inquéritos sobre o caso

    Thomaz CoelhoVictor Locatelida CNN* , em São Paulo

    Os policiais militares envolvidos na morte de um estudante de medicina de 22 anos em um hotel da zona sul de São Paulo serão afastados de suas atividades operacionais até a conclusão das investigações sobre o caso.

    Marco Aurélio Cardenas Acosta foi baleado dentro de um hotel na Vila Mariana após uma abordagem policial. No boletim de ocorrência, a versão apresentada pelos PMs foi a de que Acosta tentou pegar a arma de um deles, momento em que o agente disparou.

    “Na ocasião, o jovem golpeou a viatura policial e tentou fugir. Ao ser abordado, ele investiu contra os policiais, sendo ferido. O rapaz foi prontamente socorrido ao hospital Ipiranga, mas não resistiu ao ferimento”, diz a Secretaria da Segurança Pública, por meio de nota.

    O boletim de ocorrência informa ainda que, segundo os policiais, Acosta “estava bastante alterado e agressivo” antes de entrar em luta corporal com os agentes.

    A pasta acrescentou que as imagens captadas pelas câmeras corporais dos agentes serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

    “Os policiais envolvidos na ocorrência prestaram depoimento, foram indiciados em inquérito e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações”, acrescenta a nota.

    O caso foi registrado como homicídio decorrente de intervenção policial. A pistola usada no disparo foi apreendida e o local passou por perícia.

    Momento seguinte do disparo que vitimou o estudante • Reprodução

    * Sob supervisão

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