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    Estudante é morto por policial militar dentro de hotel na Vila Mariana, em SP

    Marco Aurélio Cardenas Acosta teria tentado pegar a arma de um dos policiais durante abordagem

    Thomaz CoelhoGabriela MilaneziPedro Osorioda CNN , em São Paulo

    Um estudante, identificado como Marco Aurélio Cardenas Acosta, morreu após ser baleado por um policial militar dentro de um hotel na Vila Mariana, em São Paulo, na madrugada desta quarta-feira (20). Os agentes foram afastados de suas atividades até a conclusão das investigações.

    Veja quem era o estudante.

    De acordo com o boletim de ocorrência obtido pela CNN, os policiais atenderam uma chamada no local e relataram que Marco Aurélio, conhecido como “Bilau”,  estava “bastante alterado, agressivo, e resistiu à abordagem policial, entrando em vias de fato com a equipe.”

    Durante o confronto, ele teria tentado pegar a arma de um dos policiais. O soldado, então, disparou contra o estudante.

    Momento seguinte do disparo que vitimou o estudante. • Reprodução

    Marco Aurélio foi socorrido ao Hospital Ipiranga, mas não resistiu aos ferimentos. Segundo o B.O, todos os policiais militares portavam câmeras corporais.

    O caso foi registrado como homicídio decorrente de intervenção policial. A pistola usada no disparo, uma Glock calibre.40, foi apreendida, e o local passou por perícia.

    A CNN entrou em contato com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, que informou apurar as causas.

    Nota

    As polícias Civil e Militar apuram as circunstâncias da morte de um homem de 22 anos, ocorrida na madrugada desta quarta-feira (20), na Vila Mariana, na capital paulista. Os policiais envolvidos na ocorrência prestaram depoimento, foram indiciados em inquérito e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações.

    Na ocasião, o jovem golpeou a viatura policial e tentou fugir. Ao ser abordado, ele investiu contra os policiais, sendo ferido. O rapaz foi prontamente socorrido ao hospital Ipiranga, mas não resistiu ao ferimento. A arma do policial responsável pelo disparo foi apreendida e encaminhada à perícia. As imagens registradas pelas câmeras corporais (COPs) serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

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