Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Moraes diz lamentar “mediocridade” de quem “banaliza ato terrorista” contra STF

    Ministro do STF afirma que aqueles que pretendem “normalizar” ataque às instituições serão responsabilizados

    Lucas Mendesda CNN , Brasília

    O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse nesta quinta-feira (14) que lamenta a “mediocridade de várias pessoas que continuam querendo banalizar um gravíssimo ato terrorista”, em referência às explosões em frente à Corte, na noite de quarta (13).

    “Quero lamentar essa mediocridade das pessoas que, por questões ideológicas, querem banalizar dizendo o absurdo que foi, por exemplo, um mero suicídio”, afirmou. “Não, a nossa polícia judicial evitou que ele entrasse aqui para explodir e, na hora que seria preso, aí ele se explodiu”.

    De acordo com Moraes, “no mundo todo alguém que coloca na cintura artefatos para explodir pessoas é considerado um terrorista”.

    Moraes também disse que quem pretende “normalizar” ataque às instituições devem ser e serão responsabilizadas.

    “Lamentar essa mediocridade que também normaliza ou pretende normalizar o contínuo ataque às instituições. Essas pessoas não são só negacionistas na área da saúde, são negacionistas do Estado de direito, e devem ser responsabilizadas, e serão responsabilizadas”.

    A fala do ministro foi feita na abertura da sessão do STF.

    O prédio principal do STF passou por vistoria e varredura na manhã desta quinta (14) por agentes da Polícia Federal e do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) da Polícia Militar. A Corte está cercada com gradis desde a madrugada.

    Na noite de quarta (13), Francisco Wanderley Luiz explodiu artefatos em um carro perto da Câmara dos Deputados e depois em frente ao STF, onde se explodiu e morreu.

    Ele foi candidato a vereador pelo PL no município de Rio do Sul (SC), em 2020. O apelido dele era Tiu França e ele havia alertado em seus perfis nas redes sociais que cometeria um atentado.

    Na internet, ele havia publicado prints de mensagens confusas com ameaças a políticos e citando supostas novas explosões. Francisco também divulgou mensagens que mencionavam a data desta quarta-feira e falavam sobre uma “revolução”. “Cuidado ao abrir gavetas, armário, estantes, depósito de materiais etc. Início 17:48 horas do dia 13/11/2024”, escreveu.

    A Polícia Federal (PF) abriu um inquérito para apurar o caso. A investigação está no STF e foi encaminhada ao ministro Alexandre de Moraes. A apuração se baseia neste momento inicial nas hipóteses criminais de atentado contra o Estado de direito e de ato terrorista.

    Veja tudo que a PF já sabe sobre atentado com explosões em Brasília.

    Tópicos