Conor McGregor depõe em tribunal e nega acusação de abuso sexual
Lutador irlandês teria abusado de uma mulher em dezembro de 2018
O lutador irlandês Conor McGregor negou nesta quarta-feira (13) em um tribunal de Dublin ter abusado sexualmente de uma mulher em 2018, dizendo que um processo civil aberto contra ele e outro homem estava “cheio de mentiras”.
A demandante Nikita Hand alega que McGregor a agrediu sexualmente em 9 de dezembro de 2018, e que outro homem, James Lawrence, fez o mesmo. O depoimento de Hand foi ouvido pelo tribunal na semana passada.
McGregor, de 36 anos, disse ao tribunal que fez “sexo totalmente consensual” com Hand e que não forçou ninguém a fazer nada contra a sua vontade. Ele depôs pela primeira vez no sexto dia de julgamento.
“Sua cliente está cheia de mentiras. Tudo é mentira”, disse o ex-campeão do UFC após ser questionado pelo advogado de Hand sobre seu depoimento de que ele a colocou em uma chave de braço.
Ele também negou ter causado hematomas em Hand. O advogado da vítima acusou McGregor de pressionar tanto o relógio que ainda havia uma marca em sua pele dias depois.
O advogado de Hand também disse na semana passada que, quando ela foi encaminhada para uma unidade de tratamento de violência sexual no dia seguinte à suposta agressão, um médico ficou tão preocupado que ordenou que fossem tiradas fotos de seus ferimentos.
Hand disse que ela e um amigo fizeram contato com McGregor, que ela conhecia, depois de uma festa de Natal do trabalho. Ela afirmou que eles foram levados por McGregor para uma festa na cobertura de um hotel no sul de Dublin, onde foram consumidas drogas e álcool.
Ela declarou que McGregor a levou para um quarto na cobertura e a agrediu sexualmente. O advogado de Hand, John Gordon, disse que Hand estava tomando antidepressivos e “cheia de drogas” no momento da suposta agressão.
O juiz disse ao júri composto por oito mulheres e quatro homens que o julgamento deverá durar duas semanas.