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    O que muda com a nova lei que proíbe celulares nas escolas em SP

    Lei 18.058 foi sancionada por governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), nesta sexta-feira (6)

    Rafael Saldanhada CNN

    A nova lei que proíbe o uso de celulares e aparelhos eletrônicos nas escolas do estado São Paulo, públicas e privadas, foi sancionada pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos). 

    A decisão foi publicada no Diário Oficial do Estado de São Paulo desta sexta-feira (6). A lei entra em vigor a partir da data de sua publicação.

    A votação favorável do PL 293/2024 já havia sido unânime entre todos os deputados da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp).

    A lei 18.058 altera dois artigos da lei 12.730/2007. O texto de 2007 já proibia os celulares nas escolas, mas apenas durante o horário das aulas.

    O projeto de autoria da deputada estadual Marina Helou (Rede) restringe o aparelho no período das aulas. Segundo o texto, é considerado “período das aulas” toda a permanência do aluno na escola.

    Isso inclui intervalos entre aulas, recreios e atividades extracurriculares. A lei ainda explica que, além dos celulares, quaisquer dispositivos eletrônicos que possuam acesso à internet serão proibidos: celulares, tablets, relógios inteligentes e outros equipamentos similares.

    A lei é válida para as instituições de ensino básico: educação infantil, ensino fundamental e ensino médio.

    Por causa da falta de meios de comunicação individuais, a legislação estabelece que os colégios públicos e privados “deverão criar canais acessíveis para a comunicação entre pais, responsáveis e a instituição de ensino”.

    Os alunos que decidirem levar seus aparelhos eletrônicos para as escolas deverão deixá-los armazenados, mas sem acessá-los durante o período das aulas.

    Conforme a lei, a própria escola deverá disponibilizar os armazenamentos durante todo o horário escolar.

    Apesar da proibição, o uso dos eletrônicos será permitido exclusivamente em caso de necessidade pedagógica na sala de aula ou para estudantes com deficiência que precisem de auxílio tecnológico para participar das atividades escolares.

    Veja aqui o que especialistas dizem sobre a nova lei. 

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