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    Tainá Falcão
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    Tainá Falcão

    Jornalista, poetisa, mulher nordestina, radicada em Brasília com passagem por SP. Curiosa. Bicho de TV. Informa sobre os bastidores do poder

    PF quer acesso a provas obtidas por força-tarefa que apura execução em aeroporto

    Corporação descarta federalização do caso neste momento

    A Polícia Federal (PF) pedirá à Polícia Civil de São Paulo o compartilhamento de provas sobre o assassinato do empresário Vinícius Gritzbach, na última sexta-feira (8), no aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos.

    A PF deve enviar a São Paulo uma equipe exclusiva para investigar o caso, independentemente da investigação no estado, já que o aeroporto de Guarulhos está sob jurisdição federal.

    As polícias civil e militar, subordinadas à Secretaria de Segurança Pública de SP, já investigam o assassinato em parceria.

    A PF não pedirá a federalização do caso, neste momento, mas considera que a Justiça Federal pode suscitar conflito de interesse e concentrar as investigações na corporação.

    Nesta segunda-feira (11), o secretario de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, afirmou que “não descarta” a possibilidade de que policiais tenham envolvimento na execução.

    “A gente não descarta essa possibilidade. O mais importante falar é isso: a gente não descarta nenhuma possibilidade, na verdade. Até porque ele delatou alguns policiais civis na própria Corregedoria da Polícia Civil, que foi desdobramento da delação dele no Ministério Público”, afirmou Derrite.

    A PF nega que a instauração de um inquérito independente tenha a ver com a suspeita, mas confirma que esse ponto também será alvo da investigação.

    A investigação em SP tem sido comparada ao que ocorreu com o caso Marielle, no Rio, quando também havia suspeita de envolvimento da polícia local com o crime.

    A CNN confirmou que Gritzbach disse ao Ministério Público de SP que estava sendo extorquido por policiais civis.

    A suspeita de envolvimento com o crime também paira sobre policiais militares que faziam a segurança do empresário.

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