MP instaura inquérito para investigar incêndio que destruiu shopping em SP
Investigação visa apurar as causas e responsabilidades pelo incêndio que atingiu edifício localizado no Brás, principal centro comercial da capital
O Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) instaurou um inquérito para investigar as causas e responsabilidades pelo incêndio que atingiu o Shopping 25 de Março, localizado no Brás, região central de São Paulo, nesta quarta-feira (30).
O incêndio de grandes proporções que atingiu o estabelecimento localizado na rua Barão de Ladário teve início por volta das 6h30 e só foi controlado por volta das 13h da tarde de quarta-feira (30).
No documento, o 6º Promotor de Justiça de Habitação e Urbanismo, Moacir Tonani Junior, menciona a necessidade de apurar se o imovél estava apto e com as documentações em dia para funcionar.
“Considerando-se a necessidade de se apurar se o imóvel encontrava-se apto para o seu regular funcionamento, bem como se possuía equipamentos necessários para evitar ou mitigar o evento, já que pessoas saíram feridas do local”, diz um trecho do texto.
A investigação também visa apurar a responsabilidade direta ou indireta pelo caso.
“Havendo enfim a necessidade de se apurar a responsabilidade direta ou indireta pelos fatos, quer pelos exploradores do local, quer pela omissão do Poder Público consistente na omissão de sua fiscalização”.
A Defesa Civil informou que o incêndio fez o telhado do imóvel colapsar.
O prédio onde funcionava o shopping popular estava com o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) vencido desde agosto deste ano. Sobre a segurança estrutural do shopping, a Prefeitura de São Paulo informou que o certificado de segurança do Shopping 25 foi aprovado em 2022 e é válido até 2027.
Três pessoas chegaram a ser socorridas para unidades de saúde da região, mas sem risco de morte.
Outro incêndio
Esta foi a segunda ocorrência de fogo na região em menos de uma semana. No último domingo (27), um incêndio atingiu o último andar de um prédio comercial na rua Doutor João Alves de Lima.
*Sob supervisão de Carolina Figueiredo