“Foi um dia que acabou o treino. Ele tirou as coisas e já estava no chuveiro, e eu lá, mexendo no celular. Do nada, escutei: ‘Vasco… Vasco…’. E eu: ‘Esse cara gosta do Vasco?’. Não falei com ele, e nem ele comigo. No dia seguinte eu tinha uma entrevista. O cara [brasileiro] foi perguntar como o Henry era, e eu: ‘Tenho uma história para te contar”, relembrou Denilson.
“Só que essa matéria saiu para todo mundo, explodiu. Quando me ligaram, falaram que uns diretores do Vasco iam para o CT entregar uma camisa para o Henry. E eu: ‘Como assim?’. Corri no Gilberto: ‘Dei uma entrevista falando que o Henry estava cantando no chuveiro. Fala com ele lá, vê se ele gostou’. E ainda bem que ele gostou. Pensei que ia ficar bravo comigo”, finalizou.
Denilson atuou junto de Henry durante uma temporada no Arsenal, em 2006/2007. O ex-volante foi contratado junto ao São Paulo quando ainda tinha 18 anos. Já o francês era o astro e ídolo do clube. Fato curioso é que o brasileiro afirmou que os jogadores europeus costumavam assistir aos jogos da Série A e do Campeonato Carioca.
“O que eu sei é que eles assistem muitos jogos do Brasileirão. Lá passa muito Campeonato Carioca. Acho que foi pela torcida do Vasco cantando. Aquele Maracanã lotado, a torcida do Vasco em um Vasco e Flamengo. E foi do nada. Começou no chuveiro: ‘Vasco, Vasco’. O mais fera foi que ele gostou. Se ele fica bravo, os caras iam ter que voltar”, contou.
Assim como combinado, Henry se encontrou com dirigentes do Vasco e até mesmo recebeu camisa do Gigante da Cruz de Malta. Junto do brasileiro Gilberto Silva, ele posou com o uniforme vascaíno, o que fez muito torcedor “se iludir”. Anos depois, o francês voltou a receber uma camisa do time carioca, já quando estava no Red Bull NY.